terça-feira, 30 de agosto de 2011

UNE realiza nesta quarta "Marcha dos Estudantes" em Brasília

A União Nacional dos Estudantes (UNE) vai realizar na quarta-feira, 31 de agosto, em Brasília, uma passeata que ganhou o nome de "Marcha dos Estudantes" e faz parte do "Agosto Verde Amarelo". De acordo com a UNE, a manifestação deve reunir cerca de 20 mil estudantes. A líder estudantil Camila Vallejo, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), estará presente para falar sobre a situação no Chile e convocar a jornada continental de lutas da juventude latinoamericana.
Na pauta está a defesa do investimento de 10% do PIB na educação para remuneração dos professores, mais assistência estudantil, melhoria das escolas e de todos os níveis de ensino. Os estudantes também reivindicam 50% do fundo social do Pré-sal somente para o setor e a redução imediata dos juros no Brasil.
"Falta ousadia para o governo quando a discussão gira em torno dos 10% do PIB para a educação. Existe, claro, uma melhora no setor, mas ainda é tímida. Dessa forma, o Brasil desperdiça uma oportunidade única de investir na juventude e dar um salto significativo na educação. Os altos juros também impedem que um maior desenvolvimento do pais. Por isso, vamos ocupar Brasília neste dia 31 de agosto e pressionar o poder público para que não percamos o bonde da história", diz o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
A passeata começa pela manhã, em frente a Biblioteca Nacional, e parte rumo ao Congresso Nacional. Lá, diretores da UNE pretendem se reunir com lideranças partidárias e entregar à presidente Dilma Rousseff um documento com as reivindicações dos estudantes. Após a marcha, haverá uma sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em solidariedade à luta dos estudantes chilenos. A UNE participará também de uma audiência pública na Comissão de Educação do Senado sobre o Plano Nacional de Educação.
No último dia 25 de agosto, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, esteve no Chile para levar o apoio e solidariedade dos estudantes brasileiros à onda de protestos que jovens e trabalhadores de lá vem provendo em defesa de uma educação pública e de qualidade.
Fonte: Portal Terra

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