(Republicação a pedido)
Na manhã de sexta-feira (26), em mais uma assembleia de greve, os técnico-administrativos da Universidade Federal de Alagoas, deixaram claro que a greve continua enquanto o governo não apresentar propostas concretas para reabrir as negociações. “A greve pode durar 100, 200 dias, mas não vamos arredar os pés da greve porque esse governo precisa respeitar a categoria” disse Moysés Ferreira, o coordenador do Sintufal.
A servidora do HUPAA Nadja que esteve no Comando Nacional de Greve, disse: “que o secretário de relações do trabalho da SRH/MPOG, Duvanier Paiva já se reuniu por duas vezes com as centrais sindicais, mediadoras da Fasubra na negociação. No entanto, em nenhuma das duas ocasiões apresentou nada de concreto, deixando entender, inclusive, querer que a categoria rebaixe sua proposta inicial, sem a apresentação sequer de uma contraproposta”. Ela também disse: “Existe uma manobra vergonhosa, por parte de alguns dirigentes da federação, em querer tomar decisões sem o consentimento do Comando, manobra essa, que tem sido combatida bravamente pelos representantes das bases que integram o Comando. O CNG deixou claro que às centrais não têm autonomia para decidir”.
Houve também uma denúncia de que a direção do Campi Arapiraca, tem ameaçado os servidores com corte de ponto, caso os mesmo, não garantam cem por cento dos serviços oferecidos a comunidade estudantil. A coordenadora do Sintufal, Risonilda Costa disse: “Não devemos nos intimidar com esse tipo de ameaça porque a greve é legal e qualquer conduta, por parte de qualquer que seja o gestor, se configura em atentado a liberdade sindical. A assessoria jurídica do sindicato estar a disposição dos servidores que se sentirem ameaçados”. Essa prática é comum em tempo de greve, mas não devemos tolerar, disse Costa.
Procurada para esclarecer o fato, a direção do DAP informou a este Blog: "Que por nenhum momento atenderá demanda contrário ao movimento grevista, por entender que a greve é legítima".
Izac Jackson e Prof. Luizinho, ambos dirigentes da CUT Alagoas, marcaram presença na assembleia. “...a CUT defende o governo quando é pra defender, mas quando os direitos dos trabalhadores estão sendo ameaçados, dane-se o governo porque a luta dos trabalhadores é a bandeira de luta da Central Única dos Trabalhadores do Brasil”. Disse Izac em um discurso inflamado de apoio aos trabalhadores da UFAL.
A assembleia foi um palco de grandes discursos que serviu de resposta ao governo que, intransigentemente, se nega a negociar com a categoria. A TV CUT esteve presente e entrevistou alguns presentes no Pleno.
Roberto Marinho
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