quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Professores da UFPB em Bananeiras dizem não a greve e aceitam acordo com Governo Federal

Em assembléia realizada, na manhã de ontem (24/08), no campus de Bananeiras contou com a presença de cinquenta e cinco professores. Segundo o presidente da Aduf-PB (A Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba), Prof. Ricardo Lucena, todos os presentes votaram a favor de assinar o acordo com o Governo Federal, desta forma, não haveria greve. Outra assembléia está marcada para o dia 31, com o objetivo de debater outros acordos.
O presidente da Aduf-PB declarou que, apesar do resultado unânime em Bananeiras, é difícil prever o que será decidido nas assembléias de Areia, hoje a tarde, e João Pessoa, na manhã desta quinta (25). “O campus da Capital é muito grande, é difícil prever o que será decidido”, disse o Prof. Lucena
Paralisação - Os professores da UFPB paralisaram as atividades ontem. A terça-feira (23) foi um dia de mobilização para os professores da UFPB, com atos e panfletagem. Com a paralisação de hoje, cerca e 400 mil alunos estão sem aula.
O principal ponto das assembléias que aconteceu ontem, amanhã é discutir a proposta feita pelo Governo, que deu até a tarde desta quinta-feira para receber uma resposta do ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
A proposta do Governo Federal consiste em um aumento no piso salarial através da incorporação da gratificação já recebida pelos professores. “O salário mínimo de um professor em início de carreira, que é cerca de R$ 590, subiria para R$ 1.590. A incorporação da gratificação é algo que nós queremos, mas ainda é insuficiente. A nossa reivindicação é que o piso seja igual ao recomendado pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos)”, declarou o Prof. Lucena.
Além da incorporação, a proposta também inclui um novo plano de aposentadoria, que garante ao reformado receber a mesma base salarial dos profissionais atuantes. “A proposta do Governo tem pontos positivos, mas é insuficiente porque o aumento do piso, na verdade, não nos garante aumento algum no salário bruto, já que nos já recebemos essa gratificação”, explica o professor.
Na UFCG, os professores realizam assembléia, também, no mesmo dia para discutir a pauta. Todas as universidades federais do país realizam suas assembléias até amanhã, pela manhã. O ANDES tem uma reunião marcada com representantes do Governo Federal as 15h desta quinta-feira, quando dará sua resposta.

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