quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Proposta do governo está tendo aprovações parciais

Docentes da UnB aprovaram parcialmente a proposta do governo
As primeiras informações de assembleias de docentes pelo país mostram uma relativa divisão de opiniões na categoria. Enquanto algumas instituições rejeitaram a proposta do governo, outras aceitaram plenamente e algumas outras aceitaram apenas parte dos itens apresentados pelo governo, na última reunião de negociação, sexta passada.
O exemplo mais expressivo de rejeição é o da Universidade Federal do Paraná, em que uma plenária com 200 professores rejeitou a íntegra do que foi proposto. Na Federal do Piauí, em assembleia nesta quinta pela manhã, cerca de 80 professores (por diferença de apenas cinco votos) também rejeitaram a proposta.
A UFSM está entre as instituições que até o momento aprovaram totalmente a proposta, ainda que com ressalvas de que a mesma é insuficiente e de que é preciso continuar negociando a questão da carreira. Cerca de 40 docentes aprovaram a proposta, que teve apenas um voto contrário.
Número semelhante de professores esteve na tarde de terça na assembleia da Universidade Federal Fluminense. Conforme a assessoria de imprensa do sindicato (Aduff), a ampla maioria votou pela assinatura do acordo com o governo, chancelando a proposta apresentada na sexta-feira. Na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), nesta quarta pela manhã, a categoria docente também aprovou a assinatura do acordo com o governo e suspendeu o indicativo de greve.
Dentre as seções sindicais em cujas assembleias a categoria aprovou apenas parcialmente a proposta do governo estão a da Universidade de Brasília (ADunB) e a de Rio Grande (Aprofurg). Na UnB, ontem pela manhã, os professores aceitaram a incorporação das gratificações (Gemas e Gedbtt), mas rejeitaram o índice de reajuste de 4% por considerá-lo insuficiente. Também solicitaram ao ANDES para que pressione o governo no sentido de que a negociação da carreira finalize em dezembro de 2011 e não em maio de 2012. Também decidiram manter o indicativo de greve sem data.
Em relação a Rio Grande, os cerca de 80 presentes na plenária de ontem aprovaram a incorporação das gratificações, mas rejeitaram o índice de 4%. Os professores daquela instituição solicitaram que o ANDES cobre do governo a incorporação da RT (Retribuição por Titulação).
Na Universidade Federal de Pelotas, a seção sindical coordenou assembleia na terça-feira. Conforme informação que consta do site da entidade, a proposta do governo foi rejeitada por ter sido considerada insuficiente. Também se aprovou que o governo seja pressionado a incorporar a RT e que amplie o percentual de 4% que foi oferecido na negociação.
A posição final das assembleias de todo o país será analisada nesta quinta, 25, pela manhã, na reunião do setor das federais do ANDES-SN, da qual participa o presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro. Após essa reunião, dirigentes do sindicato nacional se reúnem com os negociadores do governo (ministério do Planejamento e da Educação), às 14h, para expor a posição majoritária dos docentes. O diretor de relações sindicais do ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, insiste que o acordo precisa ser assinado, em caso de concordância, até esta sexta-feira, 26, sob pena de não poder ser incluído no orçamento do próximo ano.
Fonte: SEDUFSM

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