A FASUBRA SINDICAL participou na manhã desta quarta-feira (24), da Marcha dos Movimentos Sociais, que aconteceu em Brasília. O objetivo foi reivindicar o direito de greve do servidor público, a não criminalização dos movimentos sociais, exigir aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, a implementação da Política Salarial Permanente, reajuste emergencial de 14,67% e correção das distorções nas carreiras públicas e tabelas salariais.
Cerca de treze mil pessoas concentraram-se a partir das 09h, no pátio externo do Ginásio de Esportes Nilson Nelson, em Brasília, e por volta das 10 horas iniciaram a marcha em direção ao Congresso Nacional, e reuniu lideranças sindicais, membros da Via Campesina, do Movimento de Mulheres Camponesas, Movimento dos Atingidos por Barragem, Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e Movimento de Pequenos Agricultores, entre outros.
A FASUBRA Sindical, por deliberação do Comando Nacional de Greve, aderiu à Marcha reafirmando sua história política de articular a representação dos técnico-administrativos em educação em conjunto com movimentos sociais na luta por ampliação de direitos.
Mesmo coordenando os trabalhos da luta setorizada e a organização da greve dos TAE´s, que completa 80 dias hoje, a FASUBRA Sindical entende que a luta por direitos sociais extrapola esse ambiente de paralisação para alcançar melhorias em bandeiras fundamentais para o crescimento da sociedade como a saúde e educação públicas e de qualidade. “Nesse sentido não é inédita a participação da FASUBRA na marcha que acontece hoje”, afirmou o coordenador-geral da FASUBRA, Paulo Henrique Santos.
Para Rolando Malvásio Júnior, também coordenador-geral da Federação, a marcha foi uma ação para pressionar politicamente o governo a atender os anseios da sociedade. “A marcha foi extremamente positiva, num momento de acirramento total, onde o governo prefere nitidamente optar pelo capital, em detrimento da classe trabalhadora”, avaliou.
Protesto – Durante a marcha, caravanas de técnico-administrativos de várias universidades do país protestaram contra a demora do governo em atender o CNG FASUBRA e apresentar uma contraproposta à pauta salarial. Outras reivindicações dos TAEs também estavam presentes em faixas, banners e camisetas que expressavam a rejeição ao PL 1749, que prevê a privatização dos HUs, e ao PL 549 que trata do congelamento dos salários.
Fonte: FASUBRA
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