Estudantes, professores e técnicos administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), fecharam na manhã de ontem a Avenida Guaicurus (rodovia MS-162).
O objetivo do movimento foi cobrar solução do governo estadual sobre a execução da obra de duplicação da Avenida Guaicurus, incluindo iluminação da via, que dá acesso à cidade universitária. O anúncio sobre as obras foi feita ainda em 2010 pelo governador, mas não se falou mais nisto, dizem os organizadores do protesto.
O movimento também integra a programação do movimento grevista dos técnicos administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que iniciaram a paralisação no último dia 15, seguindo o movimento nacional. “Queremos também chamar atenção para o perigo que a Avenida oferece”, destacou um dos integrantes do comando de greve, Fraz Maciel. Ele explica o projeto para duplicação da rodovia iniciou em 2010 e terminou em 2011. No entanto, até agora o governo não deu uma resposta sobre o projeto e nem a previsão de quando as obras vão começar.
HOSPITAL
Pelo menos metade dos 500 técnicos administrativos do Hospital Universitário (HU) vão começar na sexta-feira uma greve por tempo indeterminado e de forma gradativa até paralisar metade dos serviços no Hospital Universitário, que é administrado pela UFGD.
De acordo com Fraz Maciel já foi entregue para reitoria da UFGD e direção do HU um plano de greve acerca dos serviços que vão funcionar durante a paralisação. Ele informou que nesta quarta-feira, o comando de greve terá uma reunião com a direção do HU para explicar o que vai funcionar a partir de sexta.
Pelo plano de greve, serão mantidos em sua totalidade os serviços da maternidade, o Centro Obstétrico, a UTI neonatal, a Unidade de Cuidados Intermediarios (UCI) e Unidade Intensiva (UI). Médicos não aderiram à greve segundo comando do movimento.
Vão funcionar parcialmente UTI pediatrica, UTI adulto, Centro de Controle Infecção Hospitalar (CCIH), laboratório, farmácia, imagem, recepção, entre outros setores.
A greve dos técnicos administrativos da UFGD, que consequentemente, atinge o HU, segue um movimento nacional dos técnicos administrativos das universidades federais. Em Dourados pelo menos 200 técnicos estão em greve desde o dia 15. No Brasil mais de 50 universidades federais aderiram à greve por melhores salários.
Fonte: O Progresso
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