Trabalhadores
da UFTM realizaram manifestação na manhã de sexta-feira (29), a fim de esclarecer à
população uberabense, o porquê da greve, que teve início no dia 11 de junho. Os
servidores da UFTM fecharam a avenida Getúlio Guaritá com faixas e cartazes,
sempre temporariamente, para panfletar e conversar com os cidadãos que ali
passavam. "Precisamos mostrar para eles (cidadãos), que estamos em greve,
não só pela valorização de nosso pessoal e melhores condições de trabalho, mas
acima de tudo para que a comunidade conte com profissionais bem qualificados,
através da Educação, hoje sucateada. Também queremos um serviço na área de
Saúde 100% SUS, ou seja, totalmente gratuito", afirmam os trabalhadores.
Eles
informam que a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que
privatiza o Hospital de Clínicas, é um perigo, e que há indícios fortíssimos,
de que o reitor Virmondes Rodrigues, já teria aderido a ela. "Isto
privatiza o nosso hospital. Isto para a população é um retrocesso, já que isto
vai acabar com a Saúde 100% gratuita", alegam.
Para os
trabalhadores da UFTM é preciso lutar, e continuar de cabeça erguida, em busca
da dignidade que está sendo roubada, tanto dos servidores, quanto da população
em geral, através de medidas como a EBSERH. "A luta é de todos nós. Não
especificamente de um ou outro, mas de todos os cidadãos brasileiros. Vamos
continuar fazendo nossa parte por mais dignidade e valorização na Educação e
Saúde deste país", concluem.
O movimento
contou com o apoio dos docentes e discentes da UFTM, também em greve.
Fonte:
Sinte-Med Uberaba
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