
De acordo com o MEC (Ministério da Educação), os candidatos
aprovados na primeira chamada do Sisu só tiveram problemas em fazer matrículas
em cinco das 21 instituições que ofereceram vagas nesta edição do processo
seletivo. São elas: Universidade Federal do Ceará, do Recôncavo da
Bahia e do Piauí e em alguns câmpus da Universidade Federal de
Tocantins e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Para a coordenadora-geral da entidade, Janine
Teixeira, técnicos administrativos de todas as universidades federais e
institutos federais de educação profissional aderiram à paralisação. Por esse
motivo, a matrícula deverá ser suspensa nessas instituições – são 48 entre as
56 que participaram desta edição do Sisu. As outras são instituições estaduais.
O sistema foi criado pelo MEC para unificar a
oferta de vagas em universidades públicas, que são disputadas pelos estudantes
a partir da nota obtida no Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011. Nesta edição, 642 mil
candidatos participaram da disputa de cerca de 30 mil vagas.
“Desde 2007, nós fizemos 52 reuniões com o governo
e não foi apresentada nenhuma proposta, temos o menor piso do funcionalismo
público federal. A categoria partiu para a radicalização como forma de
pressionar onde o governo vai sentir o aperto [no Sisu]”, explicou Janine sobre
a decisão de suspender a matrícula do Sisu. No ano passado, a categoria também
fez uma longa greve, mas os principais serviços, como matrícula, não foram
interrompidos.
A matrícula dos aprovadas na primeira chamada
estava marcada para começar dia 29 de junho e terminar em 9 de julho. Após o
fim do prazo seria convocada uma segunda chamada, em 13 de julho. O MEC ainda
não se posicionou sobre o assunto. Ainda não se sabe se o resultado da segunda
chamada será adiado, nem se o processo de matrícula está mantido nas outras
instituições que participaram do Sisu 2012, mas que não fazem parte do
movimento grevista.
Fonte: Universia Brasil
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