
Houve uma tentativa de se querer acabar com uma greve que de a muito foi recheada de vários golpes, pois desde o início que a Fasubra marchou dividida, havia os que defendiam a greve como instrumento de luta da classe trabalhadora e os que apostavam na enrolação. E nós hoje podemos dizer que ninguém ganhou nem governo nem os trabalhadores. Agora os “pelegos” de plantão, esses continuam no nosso meio e estão ganhando, senão vejamos no hospital universitário, por exemplo: A situação dos plantões pagos, que na sua maioria estão sendo executados por servidores em desvio de função, nos obrigando a ir, nos próximos dias, até ao MPF/AL e denunciar a prática promovida pela direção do HUPAA, como também, a mais completa falta de critérios para se justificar o desvio de função fragoroso dentro daquela instituição? Como explicar que um servidor no cargo de auxiliar de enfermagem exerça a função de servidor do nível superior? Isso é exploração, é assédio moral. E a questão do ponto eletrônico que estará sendo implantado apenas para alguns cargos?
Diante disso tudo, estamos deixando claro para a categoria que os novos tempos que virão, serão tempos de muita demanda jurídica, pois a nossa entidade vai assumir o seu papel de cobrar e denunciar os desmandos desses que se dizem gestores. Já começamos a fazer isso, foram protocolados hoje (30), na 19ª procuradoria do trabalho dois processos, um contra o diretor do ICAT e o outro contra o diretor do Campus Arapiraca por práticas Anti-Greve promovida ao longo de nossa luta paredista.
O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas, pelo qual sou coordenador, não folgará diante da ingerência exercida pela administração e vai cobrar a responsabilidade civil dos atos praticado por essas autarquias (diretores) em praticar atos ilegais no âmbito da universidade.
Moysés Ferreira