Em assembleias realizadas terça e quinta-feira, dias 3 e 5/07, os servidores do Instituto de Traumato-Ortopedia e do Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras, respectivamente, decidiram aderir à greve nacional da saúde federal a partir de hoje, segunda-feira (9). Outra unidade que também pára, a partir de hoje, é o Hospital Geral de Bonsucesso. Já estão em greve os hospitais Cardoso Fontes, Ipanema, Lagoa, Servidores, além da Policlínica Piquet Carneiro.
A greve da saúde federal faz parte da campanha salarial unificada dos servidores federais. O funcionalismo público está com diversos outros setores em greve, desde 18 de junho, devido à intransigência demonstrada pelo governo Dilma nas negociações iniciadas em janeiro, tendo rejeitado todos os itens da pauta de reivindicações.
Entre os principais pontos reivindicados, todos negados, estão: reajuste de 22,08%; jornada de 30 horas, sem redução salarial; incorporação das gratificações; reajuste dos benefícios; valorização do servidor público, realização de concurso. Além das reivindicações específicas da saúde: implantação da nova tabela salarial, cancelamento da MP 568, contra o ponto eletrônico, aprovação do projeto de 30 horas para a enfermagem, por mais recursos para a saúde pública, fim do sucateamento e não à privatização dos hospitais federais.
O quadro da greve
Na saúde federal estão em greve oito estados. No Rio de Janeiro, já pararam os hospitais Cardoso Fontes, dos Servidores do Estado, Ipanema, Lagoa, além da Policlínica Piquet Carneiro.
Também postos de atendimento médico (PAMs), municipalizados, mas com grande número de funcionários federais, poderão aderir. O Hospital Francisco da Silva Telles (ex-PAM Irajá) e o PAM Bangu já estão em estado de greve. O Francisco da Silva Telles tem assembleia marcada para o próximo dia 10, com ato em frente à unidade para decidir sobre a paralisação.
Profissionais de saúde do Hospital Municipal Carlos Tortelly (CPN), em Niterói, aprovaram paralisação de 5 a 10 de julho, quando farão nova assembleia para avaliar se continuarão parados.
Fonte: Sindsprev/RJ

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