Uma assembleia extraordinária realizada, na manhã de sexta-feira (10/8), no auditório da Reitoria, discutiu as últimas negociações entre o Comando Nacional de Greve (CNG) e representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O que ficou claro até o momento é que na verdade uma proposta concreta de reajuste não existe. Os propalados 15,8%, dividido em três vezes (2013, 2014 e 2015), foi apenas uma sugestão verbal. Nada foi documentado e entregue ao CNG.
Ao final dos debates ficou definido que a base da UFAL não aceita suposta proposta do MPOG. E recomenda ao CNG que rejeite qualquer encaminhamento neste sentido. O entendimento de todos é de que a paralisação deve seguir firme e forte com novas mobilizações para continuar pressionando o governo Dilma Rousseff a apresentar uma contraproposta concreta que atenda aos anseios da categoria.
Um outro tema discutido, na última assembleia, diz respeito a uma comunicação feita pelo Gabinete do reitor, Eurico Lôbo, ao SINTUFAL no sentido de convidar o sindicato e, naturalmente, o Comando Local de Greve (CLG) para uma reunião nesta segunda-feira (13/08) pela manhã. Diante do exposto, o CLG, através do SINTUFAL, respondeu, esclarecendo que para segunda-feira não será possível atender o convite, pois no mesmo horário ocorre reunião do CLG. Aguarda-se, agora, uma nova data, ainda na próxima semana, que pode ser terça-feira (14/08).
Na segunda-feira (13/08) o CLG se reúne para discutir e formatar a pauta local de reivindicações a ser apresentada ao reitor. O calendário de greve também foi definido e uma ação contra a EBSERH e em defesa dos Hospitais Universitários 100% SUS ficou acertada. A princípio ficou definida uma mobilização para comprometer o Conselho Universitário (CONSUNI) da UFAL a tomar posição contrária a EBSERH. O objetivo é fazer reuniões com representantes dos técnicos no CONSUNI e fechar posição. Em seguida a ideia é divulgar ao máximo a posição de cada uma se é contra ou favorável a EBSERH.
A próxima assembleia acontecerá na terça-feira (14/08) no auditório da Reitoria. O CLG faz um apelo para que todos participem, pois a paralisação está chegando a uma fase decisiva e é preciso manter a mobilização para pressionar, ainda mais, o governo Dilma a negociar.
Fonte: Sintufal

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