Após 97 dias de paralisação, os docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) decidiram, por unanimidade, na terça-feira (21), manter a greve por tempo indeterminado, até que seja feita a reestruturação da carreira e a melhoria de condições de trabalho.
Em Assembleia Geral realizada no Hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), no Campus Universitário, os 107 professores presentes também firmaram a contraproposta aprovada pelo Comando Nacional de Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), na tentativa de que o Governo Federal aceite negociar novamente com a categoria.
A contraproposta mantém a reestruturação da carreira com 13 níveis remuneratórios, mas altera o valor do piso salarial inicial para R$ 2.018,77 (que inclui professor graduado e com carga horária de 20 horas semanais). Na proposta anterior, o piso tomava como referência o salário mínimo estimado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Conforme o cálculo de julho, esse valor é R$ 2.519,97.
Em relação ao percentual dos degraus entre níveis, a categoria baixou o interstício de 5% para 4% com a contraproposta. A flexibilização indicada pelo Andes-SN “projeta a malha salarial entre o piso e o teto propostos pelo governo”, aborda trecho de comunicado especial divulgado pelo CNG e lido, na íntegra, durante a reunião desta terça.
Fonte: G1/AM
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