O governo federal e os sindicatos de servidores entram numa semana decisiva de negociações salariais. Isto porque, a partir desta segunda-feira, o governo terá dez dias para finalizar e redigir acordos a tempo de incluir os reajustes no Orçamento de 2013. O projeto de lei prevendo despesas e receitas da União no próximo ano precisa estar nas mãos do Congresso Nacional para ser votado até o dia 31.
No Ministério do Planejamento, a expectativa é que os acordos sejam fechados até o fim desta semana. Se os planos derem certo, os últimos dias antes do fechamento do Orçamento seriam reservados para a elaboração dos projetos de reajuste, que também têm de ser votados pelos parlamentares.
Nas primeiras reuniões de retomada das negociações entre o governo federal e as categorias, na semana passada, nenhum acordo foi firmado. Os técnicos do Planejamento preferiram apresentar uma proposta de aumento de 15,8%, parcelado em três anos (de 2013 a 2015), para 560 mil funcionários.
Algumas categorias, como os técnico-administrativos de colégios e universidades federais — que já vinham conversando com o governo há mais tempo — ficaram de dar uma resposta nesta semana.
Se alguns setores parecem mais próximos do acordo, outros se mostram duros na queda. É o caso dos servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e da carreira da Previdência, Saúde e Trabalho.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa essas duas categorias, as mais numerosas da União, recusou o aumento linear de 15,8% e informou que o percentual está bem abaixo das reivindicações. A Condsef e representantes de outras quatro categorias (Ciência e Tecnologia, INPI, Inmetro e Incra) têm reuniões nesta segunda-feira com o governo.
Fonte: Jornal Extra
Nenhum comentário:
Postar um comentário