Professores tentam entregar à direção da Adufc petição para uma nova assembleia
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Um grupo de professores da Universidade Federal do Ceará e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) tentam agendar uma nova assembleia para debater a reunião decidiu pelo fim da greve das federais, que ocorreu na quarta-feira (22). Os professores contrários ao fim da greve coletaram 500 assinaturas em uma petição para uma nova assembleia, que seria realizada na terça-feira (28). Nesta quinta-feira a Adufc notificou as universidades federais sobre a assembleia que decidiu pelo fim da greve
Os professores estão reunidos em frente à sede da Associação dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (Adufc), para entregar a petição. A associação, no entanto, está de portas fechadas, e os professores alegam que não conseguem entregar o documento. O pedido para a nova assembleia, segundo os professores, é para avaliar a greve das universidades e analisar a assembleia que decidiu pelo fim da greve.
A Adufc diz que mantém as portas fechadas por um questão de segurança, devido a um suposto tumulto causado pelos professores do lado de fora da Associação. Os professores respondem que a manifestação é pacífica e não há manifestação de violência.
Com a manifestação, uma das faixas da Avenida da Universidade, no Bairro Benfica, foi ocupada, e o fluxo de veículo no local está lento.
Assembleia polêmica
Os docentes que questionam o fim da greve estudam recursos jurídicos que possam invalidar a decisão, segundo o professor da UFC campus do Cariri Tiago Coutinho. A convocação feita pelo Sindicado dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc) previa assembleia na quarta-feira (22) para debater a contraproposta feita pelos professores a ser apresentada ao comando de greve nacional, que dialoga com o governo federal sobre a greve. Segundo Coutinho, o fim da greve só poderia ser votado por meio de plebiscito.
Durante a reunião, parte dos professores decidiram acrescentar na pauta a votação pelo fim da greve. "A gente estava em um cliclo de debate com a diretoria em assembleias, em todas assembleias ficou certo que a greve só sairia por meio de um plebiscito. Não poderia ter mudanças na pauta", diz o professor.
Manifestação reuniu dezenas de professores em frente à sede da Adufc
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Um grupo de professores da Universidade Federal do Ceará e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) tentam agendar uma nova assembleia para debater a reunião decidiu pelo fim da greve das federais, que ocorreu na quarta-feira (22). Os professores contrários ao fim da greve coletaram 500 assinaturas em uma petição para uma nova assembleia, que seria realizada na terça-feira (28). Nesta quinta-feira a Adufc notificou as universidades federais sobre a assembleia que decidiu pelo fim da greve
Os professores estão reunidos em frente à sede da Associação dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (Adufc), para entregar a petição. A associação, no entanto, está de portas fechadas, e os professores alegam que não conseguem entregar o documento. O pedido para a nova assembleia, segundo os professores, é para avaliar a greve das universidades e analisar a assembleia que decidiu pelo fim da greve.
A Adufc diz que mantém as portas fechadas por um questão de segurança, devido a um suposto tumulto causado pelos professores do lado de fora da Associação. Os professores respondem que a manifestação é pacífica e não há manifestação de violência.
Com a manifestação, uma das faixas da Avenida da Universidade, no Bairro Benfica, foi ocupada, e o fluxo de veículo no local está lento.
Assembleia polêmica
Os docentes que questionam o fim da greve estudam recursos jurídicos que possam invalidar a decisão, segundo o professor da UFC campus do Cariri Tiago Coutinho. A convocação feita pelo Sindicado dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc) previa assembleia na quarta-feira (22) para debater a contraproposta feita pelos professores a ser apresentada ao comando de greve nacional, que dialoga com o governo federal sobre a greve. Segundo Coutinho, o fim da greve só poderia ser votado por meio de plebiscito.
Durante a reunião, parte dos professores decidiram acrescentar na pauta a votação pelo fim da greve. "A gente estava em um cliclo de debate com a diretoria em assembleias, em todas assembleias ficou certo que a greve só sairia por meio de um plebiscito. Não poderia ter mudanças na pauta", diz o professor.
Greve
O governo federal encerrou a negociação com os grevistas. Pela última proposta do governo, um professor com doutorado e de dedicação exclusiva passará a ganhar nos próximos três anos dos atuais R$ 7.627,02 para R$ 8.639,50. Já o salário inicial dos professores iniciantes com mestrado e dedicação de 40 horas saltará de R$ 3.137,18 para R$ 3.799,70.
A remuneração do professor titular com dedicação exclusiva – aqueles que estão no topo da carreira – passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. O governo propôs também diminuir a quantidade de níveis da carreira de professor universitário, de 17 para 13, alegando que assim facilitaria a progressão dentro da profissão.
Até o dia 31, o governo enviará projeto de lei ao Congresso Nacional com os termos acordados no documento assinado nesta sexta e incluirá no Projeto da Lei Orçamentária Anual o valor que permitirá o pagamento, em 2013, da primeira parcela do reajuste proposto.
Fonte: G1/CE
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