A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) aceitou a proposta de reajustes de 15,8%, parcelados em três anos, oferecido pelo governo e assinou nesta sexta-feira um acordo com o Executivo. Este é o segundo entendimento firmado pelo governo com categorias sindicais e atinge 42% dos servidores em greve. No entanto, 28 categorias ainda não concordam com a proposta do governo.
- A oferta do governo já foi feita e não há chance de expansão. O prazo para o fim das negociações é domingo. Até segunda vamos pegar os retornos das entidades - disse o secretário de Relações Trabalhistas do Ministério do Planjamento, Sérgio Mendonça, pouco depois da assinatura do acordo.
O primeiro entendimento havia sido com a Federação dos Sindicatos dos Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), categoria que obteve o maior reajuste, de 25% a 40%. O Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes) rejeitou o que ofereceu o governo e já está fora da lista dos beneficiados de 2013, segundo negociadores. Pelas contas do governo, se todas as categorias que negociam neste momento aceitassem o acordo, o impacto sobre os cofres públicos seria de R$ 11,85 bilhões nos próximos três anos.
Nesta sexta, o governo federal voltou a apresentar o mesmo índice de 15,8% aos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Neste sábado, haverá novas rodadas de reuniões, que podem chegar a 20.
Fonte: G1/DF
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