quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Governo e servidores ajustam pontos do acordo para pôr fim a greve


A formalização das assinaturas dos acordos entre governo e as entidades sindicais seguiu pela madrugada. Encerrou o prazo, a categoria que não aderiu ficará fora dos reajustes salariais para 2013, segundo o governo. Com isso, qualquer discussão de aumento só terá impacto no Orçamento de 2014.
A expectativa do governo é enviar hoje (30) o projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional contendo a previsão de gastos com a folha de pagamento. A data limite é o dia 31 de agosto.
Com a rodada de reuniões de ontem (29), subiu para oito o número de categorias que ratificaram as negociações. Segundo o Ministério do Planejamento, os representantes do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), e técnicos agentes agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aceitaram o reajuste proposto pelo governo de 15,8%, parcelado em três anos, a partir de 2013.
Também assinaram o acordo, os servidores da Polícia Rodoviária Federal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes) e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).
As discussões entre a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal (Condsef) e os interlocutores do governo continuam. A entidade que representa cerca de 80% dos servidores públicos federais, em 18 categorias de servidores públicos federais, decidiu em assembleia ocorrida na terça (28) fechar acordo com o governo.
No entanto, segundo o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, ajustes precisam ser acertados antes da assinatura. “Estamos desde as 8h da manhã discutindo detalhes da proposta para garantir que nenhum erro aconteça”, disse à Agência Brasil.
Servidores do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco) e do Banco Central que, inicialmente, haviam rejeitado a proposta do governo, já consideram aceitar a oferta e estão reunidos no Planejamento.
Continuam rejeitando o aumento, os agentes da Polícia Federal e os funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Fonte: Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário