O movimento grevista dos técnico-administrativos da UnB está a cada dia mais forte. Como forma de dar visibilidade ao movimento e explicar à população as causas da greve, a categoria realizou na manhã de terça-feira (2) ato em frente ao Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Com faixas e apitos, os manifestantes aproveitavam o sinal vermelho para ocupar as ruas e distribuir panfletos sobre os eixos de reivindicação dos técnico-administrativos. "Foi uma atividade positiva. Temos que mostrar para sociedade que a culpa da nossa greve é do governo e não nossa", afirma o coordenador geral do Sintfub, Antônio Guedes.
Antes do ato, os trabalhadores realizaram assembleia informativa e reafirmaram a importância das ações grevistas unificadas com os docentes e estudantes. Ainda foi dado o informe de que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) será bloqueado em todas as universidades do Brasil como forma de pressionar o governo a negociar. O Sisu é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).
Em assembleia realizada no dia 27 de junho, foi aprovada a unificação dos atos e assembleias dos três segmentos da comunidade universitária da UnB – Sintfub, AdUnB e DCE – para fortalecer a greve dos
servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes. Durante o encontro, que reuniu centenas de pessoas, foi deliberado que os segmentos realizarão assembleias conjuntas a cata 15 dias. O próximo encontro será dia 11 de julho.
Nacionalmente, Fasubra – federação que representa os servidores técnico-administrativos das universidades federais, Andes – que representa os docentes – e Sinasefe – que representa os servidores da educação básica, profissional e tecnológica – realizarão uma atividade conjunta por semana, além de se manifestarem nos parlamentos estaduais e municipais. Ainda serão realizados atos nos aeroportos dos estados todas às terças e quintas-feiras, no retorno de deputados e senadores. O objetivo é cobrar dos parlamentares intermediação com o governo para o atendimento das reivindicações dos trabalhadores.
Fonte: Sintfub

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