Vanessa
Grazziotin disse que deputados, senadores e a Frente Parlamentar em Defesa da
Universidade Pública Gratuita também podem contribuir para a resolução do
impasse. Em muitas dessas universidades, os próprios estudantes também declararam
greve em apoio a professores e técnicos administrativos que pedem melhores
salários, condições dignas de trabalho, mais investimentos em educação e
consolidação de planos de carreira, acrescentou a parlamentar.
O senador
Eduardo Suplicy (PT-SP) também apelou ao governo federal para que seja
apresentado o mais rápido possível uma proposta de plano de carreira para os
professores das universidades federais, bem como para os funcionários dessas
instituições.
De acordo com o
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes),
informou a senadora, a greve afeta mais de um milhão de estudantes. Vanessa
Grazziotin disse ainda apoiar a reivindicação da comunidade acadêmica de
investimentos de, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da
educação. Suplicy explicou que os objetivos da greve e afirmou que “num país em
crescimento como o Brasil, onde existe uma enorme carência de profissionais
qualificados nas áreas técnicas, é de fundamental importância termos
professores bem pagos e motivados para exercício de suas funções”.
Suplicy sugeriu,
inclusive, que o teto remuneratório do serviço público nacional deveria ter
como base, não os vencimentos de ministro do Supremo Tribunal Federal, mas sim
o salário dos professores, por serem estes, em sua opinião, os verdadeiros
suportes de crescimento do país. E Vanessa disse ainda apoiar a reivindicação
da comunidade acadêmica de investimentos de, no mínimo, 10% do Produto Interno
Bruto (PIB) na área da educação.
O senador
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) manifestou solidariedade aos professores e
funcionários das universidades públicas federais, em greve desde 17 de maio. O
senador lamentou os baixos salários dos docentes, ao ressaltar a importância
estratégica da educação.
— Hoje um professor
universitário de qualquer país europeu recebe, no começo da carreira, dez vezes
mais que qualquer professor universitário no Brasil — disse.
Para ele, a
falta de valorização dos profissionais de ensino causa desmotivação e carência
de professores.
Fonte: Agência Senado
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