Amanhã, dia 13 de julho, completa 1 mês da greve dos Institutos Federais. Hoje, dos 27 estados, 24 pararam, representando 217 câmpus em todo o país que atenderam ao chamado do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - SINASEFE. Em Alagoas, o apoio dos servidores do IFAL à greve é grande.
Nilton Coelho, presidente do Sindicato dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINTIETFAL, participou das assembleias em cada uma das 11 cidades que possuem IFAL e avaliou que a adesão ao movimento paredista se dá pelas más condições infra-estruturais e salariais que estão submetidos os trabalhadores. “Nós fomos aos câmpus para mobilizar os servidores para a greve. Em todas as visitas, os servidores reconheciam a importância de construir o movimento e lutar por mais investimento para educação e valorização para o servidor”, afirmou.
Hoje, dos 11 câmpus do IFAL, 9 estão com o calendário acadêmico suspenso. Nos outros 2, só os técnicos administrativos aderiram à greve. “Essa é a greve mais forte que tivemos nos últimos anos, seja nacionalmente pela adesão dos servidores das universidades federais e dos institutos federais, seja localmente. Em todos os câmpus do IFAL tem servidor em greve, a ponto de a Reitoria reconhecer e ter de suspender o calendário acadêmico da maioria dos câmpus”, afirmou Fabrício Tavares, docente do campus Marechal Deodoro e representante do SINTIETFAL em Brasília no Comando Nacional de Greve.
Decorridos, mais de 45 dias que os docentes das Universidades Federais pararam e quase 30 dias dos Institutos Federais, o Governo Federal se mantém intransigente. Não apresentou, até agora, nenhuma contraproposta nem sobre os principais pontos de pauta – carreira e reposição salarial. Pelo contrário, editou um comunicado através do Ministério do Planejamento, Gestão e Orçamento pedindo o corte de ponto dos grevistas, uma clara medida para intimidar e diminuir a força da greve.
A greve se fortalece!
A tentativa do governo em cortar o ponto pôs à prova a luta dos servidores. Na plenária unificada dos servidores públicos federais ocorrida no último sábado, 7, em Brasília, foi definido pela radicalização do movimento apostando em atividades unificadas que dêem visibilidade à greve.
Em Alagoas, será realizada uma panfletagem às 9h do dia 12 de julho no calçadão do comércio de Maceió. No dia 15, haverá uma carreata na orla de Maceió e dia 26 uma grande Marcha pela Educação em Alagoas. Em todas essas atividades, os estudantes, professores e técnicos do IFAL e da UFAL estarão juntos na luta pela educação e pelo servidor público.
Fonte: Tribuna Hoje
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