Os
técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) reunidos
nesta quarta-feira (4/6) em Assembleia Geral, decidiram por maioria
dos presentes, pelo retorno imediato ao trabalho a partir desta
quinta-feira (5).
A greve na Furg foi
deflagrada no dia 17 de março, acompanhando o indicativo da plenária da Fasubra.
Os servidores presentes naquela assembleia acreditavam que o movimento
paredista atingiria seu ápice com a adesão de todas as universidades, apostando nessa tese enviaram
para reforçar o CNG o ex-dirigente do Sindicato do Pessoal
Técnico-Administrativo da FURG (APTAFURG), Marco Antônio Schmitt Peçanha.
O Peçanha da Furg, como é conhecido, criticou
fortemente a direção da Fasubra quando esteve em Brasília, pelo simples fato da
entidade ter protocolado o Ofício nº 50/14-SEC no Ministério do Planejamento,
Orçamento Gestão (MPOG), rejeitando a proposta do governo. Segundo ex-dirigente
da APTAFURG,
o documento não havia sido pautado em nenhuma das reuniões do CNG, essa declaração
causo um mal estar nos dirigente fasubriana.
A marcha dos dias 6 e 7 de maio e a resposta do governo
no dia 19, acabou com a esperança dos que acreditavam que a greve
teria êxito. Depois dessa derrota, as assembleias começaram a se esvaziar e o
CLG a ficar desfalcado, os poucos que restaram passaram a priorizar a pauta
local, e às 30 horas passou a ser o carro chefe.
Na manhã de ontem, terça-feira (3/6), o comando se
reuniu com a Reitora, Cleuza
Maria Sobral Dias, para
tratar do principal tema, a redução da carga horária sem redução de salário, depois de ambas as
partes argumentarem sobre o tema, a Cleuza concordou em formar uma comissão para fazer um estudo do dimensionamento da força de
trabalho da universidade e com isso iniciar o processo de implantação gradativa das 30 horas.
Diante
da demanda atendida pela reitora, os comandantes consideraram um grande avanço para a
categoria e levaram o resultado da reunião para ser apreciado pela assembleia, sem mais o que
fazer na pauta nacional, o servidores decidiram retornar ao trabalho.
A
Furg é a primeira universidade da base da Fasubra a sair da greve sem
esperar o indicativo do CNG, que pela movimentação, ainda não sinalizou
quando termina a
greve.
Segundo
informações de bastidores, os líderes da majoritária, temendo o esvaziamento da
greve por conta da Copa do Mundo, estuda uma saída unificada para o dia 16/6,
mas nada está definido.
Fonte: Ufalsindical
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