O
movimento de greve dos técnico-administrativos
da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) está
agonizando para entrar em colapso, pois nesses quase três meses de
greve, o Comando Geral de Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da
Ufal (SINTUFAL) ainda não conseguiu convencer nenhum servidor a fechar
100% o
setor em que trabalha.
Se a greve era de
fachada, agora, ela praticamente não existe, pois depois do anúncio do governo
que não negociaria mais com a categoria, fechando as portas para a Fasubra, muita
gente já desistiu, até mesmo de ir para as assembleias, pois não tem mais o que
fazer nessas sessões.
Na última terça-feira
(3/6) em assembleia realizada no estacionamento do HUPAA, ficou claro que os
servidores já decidiram pelo fim da greve. Estava presente na sessão pouco mais
de 30 pessoas, quando o quórum mínimo nessa greve tem sido 120.
O
coordenador geral,
Emerson Oliveira, visivelmente decepcionado, deu início a assembleia sem
o número suficiente dos filiados da entidade e a sessão continuou sem
quórum até o
final.
A greve na Ufal
está limitada ao comando, que também tem suas baixas, pois ninguém acredita
mais na possibilidade de negociação. O CGG/Sintufal está correndo o
risco de ficar sem ninguém para aprovar a saída da greve.
Mesmo com o
fracasso eminente, os comandantes aprovaram a orientação do Comando Geral de
Greve (CNG) de intensificar a luta e realizar um ato contra a Copa do Mundo na
abertura do evento, na próxima quinta-feira (12).
A greve sai do seu
objetivo principal para entrar no campo ideológico, pois o Partido dos
Trabalhadores Unificados (PSTU), através da Central
Sindical e Popular (CSP-Conlutas) e a Assembleia dos Estudantes Livres (ANEL),
braços do partido, estão engajadas nessa empreitada, o Sintufal foi colocado
nesse jogo pelos seus dirigentes revolucionários (Emerson Oliveira, Jeamerson
Santos e Nadja Lopes) com apoio dos membros do CGG, Evilázio Freire (Vamos à
Luta) e o seu fiel escudeiro, Davi Fonseca (CSP-Conlutas).
A categoria já
percebeu a manobra e está abandonando o movimento, deixando os revolucionários
sozinhos nessa luta política/partidária.
Fonte: Ufalsindical
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