sexta-feira, 13 de junho de 2014

SINTUFAL - Greve na Ufal agoniza

O movimento de greve dos técnico-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) está agonizando para entrar em colapso, pois nesses quase três meses de greve, o Comando Geral de Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (SINTUFAL) ainda não conseguiu convencer nenhum servidor a fechar 100% o setor em que trabalha.
Se a greve era de fachada, agora, ela praticamente não existe, pois depois do anúncio do governo que não negociaria mais com a categoria, fechando as portas para a Fasubra, muita gente já desistiu, até mesmo de ir para as assembleias, pois não tem mais o que fazer nessas sessões.
Na última terça-feira (3/6) em assembleia realizada no estacionamento do HUPAA, ficou claro que os servidores já decidiram pelo fim da greve. Estava presente na sessão pouco mais de 30 pessoas, quando o quórum mínimo nessa greve tem sido 120.
O coordenador geral, Emerson Oliveira, visivelmente decepcionado, deu início a assembleia sem o número suficiente dos filiados da entidade e a sessão continuou sem quórum até o final.
A greve na Ufal está limitada ao comando, que também tem suas baixas, pois ninguém acredita mais na possibilidade de negociação. O CGG/Sintufal está correndo o risco de ficar sem ninguém para aprovar a saída da greve.
Mesmo com o fracasso eminente, os comandantes aprovaram a orientação do Comando Geral de Greve (CNG) de intensificar a luta e realizar um ato contra a Copa do Mundo na abertura do evento, na próxima quinta-feira (12).
A greve sai do seu objetivo principal para entrar no campo ideológico, pois o Partido dos Trabalhadores Unificados (PSTU), através da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) e a Assembleia dos Estudantes Livres (ANEL), braços do partido, estão engajadas nessa empreitada, o Sintufal foi colocado nesse jogo pelos seus dirigentes revolucionários (Emerson Oliveira, Jeamerson Santos e Nadja Lopes) com apoio dos membros do CGG, Evilázio Freire (Vamos à Luta) e o seu fiel escudeiro, Davi Fonseca (CSP-Conlutas).
A categoria já percebeu a manobra e está abandonando o movimento, deixando os revolucionários sozinhos nessa luta política/partidária.
Fonte: Ufalsindical

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