Na próxima
quarta-feira (4/6) a greve dos técnicos administrativos em educação lotados na
universidade públicas federais, poderá ter um novo rumo, pois os representantes
da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas
Brasileiras (FASUBRA) se reunirão com Ministro da Educação, José Henrique Paim,
para dialogar acerca da possibilidade de um acordo para encerrar a greve da categoria,
o encontro não está confirmado.
A majoritária
(Frente Base, Vamos à Lita, Unidos e PSLivre) da federação não tem se entendido
com a oposição (Tribo, Ressignificar, Independente e CTB) e nem mesmo entre si,
pois os interesses individuais de cada um dos coletivos da situação estão acima
dos pleitos da categoria.
Segundo informações
de bastidores, a coalizão revolucionária está procurando um culpado para o
fracasso da greve e já tem afinado o discurso de que os coletivos de oposição
são os verdadeiros responsáveis pelo vexame do movimento grevista da federação
deste ano.
O Vamos à Luta
(VAL), uma das correntes políticas integrante da majoritária e que tem sua base
ideológica alicerçada no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), não abre
mão do cumprimento total da pauta apresentada ao Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG) e considera a proposta do governo (Oficio
nº 56/2014-GB/SESu/MEC) insuficiente para atender a demanda da categoria.
Para Luiz Antônio
de Araújo Silva, um dos mais antigos dirigentes da Fasubra e líder eterno do
VAL, o autoritarismo do governo em ter se negado a negociar e a avançar na
pauta da categoria, prejudica a relação servidor/governo, ele sustenta a tese
de que: “A intransigência e as mentiras do governo vão continuar, e é com a
luta que pressionaremos para que as negociações avancem”. Afirmou o
revolucionário em uma matéria publicada no site da Central Sindical e Popular
(CSP-Conlutas).
Diante dessa
afirmação do líder do VAL, qual será a posição do coletivo na reunião na
quarta-feira com o ministro?
Fonte: Ufalsindical
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