sexta-feira, 13 de junho de 2014

Majoritária da Fasubra culpa a oposição pelo fracasso da greve da categoria

Na próxima quarta-feira (4/6) a greve dos técnicos administrativos em educação lotados na universidade públicas federais, poderá ter um novo rumo, pois os representantes da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA) se reunirão com Ministro da Educação, José Henrique Paim, para dialogar acerca da possibilidade de um acordo para encerrar a greve da categoria, o encontro não está confirmado.
A majoritária (Frente Base, Vamos à Lita, Unidos e PSLivre) da federação não tem se entendido com a oposição (Tribo, Ressignificar, Independente e CTB) e nem mesmo entre si, pois os interesses individuais de cada um dos coletivos da situação estão acima dos pleitos da categoria.
Segundo informações de bastidores, a coalizão revolucionária está procurando um culpado para o fracasso da greve e já tem afinado o discurso de que os coletivos de oposição são os verdadeiros responsáveis pelo vexame do movimento grevista da federação deste ano.
O Vamos à Luta (VAL), uma das correntes políticas integrante da majoritária e que tem sua base ideológica alicerçada no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), não abre mão do cumprimento total da pauta apresentada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e considera a proposta do governo (Oficio nº 56/2014-GB/SESu/MEC) insuficiente para atender a demanda da categoria.
Para Luiz Antônio de Araújo Silva, um dos mais antigos dirigentes da Fasubra e líder eterno do VAL, o autoritarismo do governo em ter se negado a negociar e a avançar na pauta da categoria, prejudica a relação servidor/governo, ele sustenta a tese de que: “A intransigência e as mentiras do governo vão continuar, e é com a luta que pressionaremos para que as negociações avancem”. Afirmou o revolucionário em uma matéria publicada no site da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).
Diante dessa afirmação do líder do VAL, qual será a posição do coletivo na reunião na quarta-feira com o ministro?
Fonte: Ufalsindical

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