domingo, 1 de junho de 2014

Comunidade acadêmica apoia presença da PM e reitor descarta guarda universitária

As rondas da Polícia Militar pelo Campus A.C. Simões, em Maceió, completaram uma semana e continuam sendo foco de debates entre a comunidade acadêmica. O reitor Eurico Lôbo está tranquilo em relação à decisão tomada e recebe apoio de muitos estudantes que se manifestaram por meio de redes sociais. O pedido de interferência do Estado foi motivado por uma série de ocorrências que deixaram um clima de insegurança no Campus.
“O Estado atendeu de imediato, estamos com rondas e com a cavalaria. O que a gente quer é que a comunidade possa transitar aqui dentro, possa estudar, possa fazer seus trabalhos de pesquisa com tranquilidade. É evidente que esse processo de crescimento da insegurança e da violência é nacional e, para isso, é mais do que necessário que a universidade esteja atenta”, declarou o reitor Eurico Lôbo.
A gestão central da Ufal está unificada para tratar do problema da insegurança. A Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) está cumprindo uma série de medidas preventivas como poda de árvores, ampliação da iluminação e parceria com a Prefeitura de Maceió no que diz respeito à estrutura do entorno do Campus A.C. Simões.
O reitor explica também que a função de guarda universitária foi extinta do quadro de servidores das instituições de ensino e está deixando de existir gradativamente nas universidades que ainda possuem. Portanto, a presença da PM no ambiente acadêmico é comum em muitos campi, a exemplo das universidades federais de Pernambuco (UFPE), de Minas Gerais (UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de São Paulo (USP).
Todos os dias circulam cerca de 30 mil pessoas na Ufal e até o final do mês de maio 118 estudantes passarão a morar na Residência Universitária (RUA). De acordo com o reitor, as medidas de segurança estão sendo tomadas pensando no bem estar dessa comunidade e novos pedidos deverão ser feitos, junto ao governo do Estado. “A solicitação nossa é para que tenhamos um posto permanente da polícia dentro da universidade”, ressaltou Lôbo. Por enquanto, as rondas das viaturas da PM e da Cavalaria estão sendo realizadas diariamente à tarde e à noite.
A estudante do terceiro período do curso de Pedagogia, Larissa Nogueira, diz que é a favor da Polícia Militar no Campus. “Estou me sentindo mais segura, até porque, muitas vezes eu fico sozinha por aqui, no ponto de ônibus, então, isso é um fator de maior segurança”, comentou. Já a aluna do mestrado de economia, Laís Silva Santos, conta que a rotina mudou depois da presença dos policiais. “Eu acho bom porque a gente não tinha segurança nem aqui dentro nem fora, então, pelo menos agora fica mais tranquilo pra poder circular”, desabafou.
Fonte: Ascom Ufal

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