As rondas da
Polícia Militar pelo Campus A.C. Simões, em Maceió, completaram uma semana e
continuam sendo foco de debates entre a comunidade acadêmica. O reitor Eurico
Lôbo está tranquilo em relação à decisão tomada e recebe apoio de muitos
estudantes que se manifestaram por meio de redes sociais. O pedido de
interferência do Estado foi motivado por uma série de ocorrências que deixaram
um clima de insegurança no Campus.
“O Estado atendeu
de imediato, estamos com rondas e com a cavalaria. O que a gente quer é que a
comunidade possa transitar aqui dentro, possa estudar, possa fazer seus
trabalhos de pesquisa com tranquilidade. É evidente que esse processo de
crescimento da insegurança e da violência é nacional e, para isso, é mais do
que necessário que a universidade esteja atenta”, declarou o reitor Eurico
Lôbo.
A gestão central da
Ufal está unificada para tratar do problema da insegurança. A Pró-reitoria de
Gestão Institucional (Proginst) está cumprindo uma série de medidas preventivas
como poda de árvores, ampliação da iluminação e parceria com a Prefeitura de
Maceió no que diz respeito à estrutura do entorno do Campus A.C. Simões.
O reitor explica
também que a função de guarda universitária foi extinta do quadro de servidores
das instituições de ensino e está deixando de existir gradativamente nas
universidades que ainda possuem. Portanto, a presença da PM no ambiente
acadêmico é comum em muitos campi,
a exemplo das universidades federais de Pernambuco (UFPE), de Minas Gerais
(UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de São Paulo (USP).
Todos os dias
circulam cerca de 30 mil pessoas na Ufal e até o final do mês de maio 118
estudantes passarão a morar na Residência Universitária (RUA). De acordo com o
reitor, as medidas de segurança estão sendo tomadas pensando no bem estar dessa
comunidade e novos pedidos deverão ser feitos, junto ao governo do Estado. “A
solicitação nossa é para que tenhamos um posto permanente da polícia dentro da
universidade”, ressaltou Lôbo. Por enquanto, as rondas das viaturas da PM e da
Cavalaria estão sendo realizadas diariamente à tarde e à noite.
A estudante do
terceiro período do curso de Pedagogia, Larissa Nogueira, diz que é a favor da
Polícia Militar no Campus. “Estou me sentindo mais segura, até porque, muitas
vezes eu fico sozinha por aqui, no ponto de ônibus, então, isso é um fator de
maior segurança”, comentou. Já a aluna do mestrado de economia, Laís Silva
Santos, conta que a rotina mudou depois da presença dos policiais. “Eu acho bom
porque a gente não tinha segurança nem aqui dentro nem fora, então, pelo menos
agora fica mais tranquilo pra poder circular”, desabafou.
Fonte: Ascom Ufal
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