domingo, 1 de junho de 2014

Lideranças da majoritária da Fasubra estudam a saída da greve

A estratégia maquinada pela Central Sindical Popular (CSP-Conlutas) através de seus dirigentes espalhados nas entidades representativas dos servidores públicos federal, em derrotar o governo com a greve das várias categorias, foi frustrada, pois a grande maioria dos servidores não aderiu ao movimento paredista, tornando inviável para as lideranças revolucionárias paralisarem as atividades nos órgãos e repartições do governo.  
Como não conseguiram levar o movimento SPF’s a frente, investiram numa greve da educação, e para isso contaram com contaram com apoio total do correligionário, Gibran Jordão, coordenador geral da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA) que lidera um grupo de esquerda dentro da federação.
O jovem Jordão, juntamente com o Luiz Antônio, eterno líder do coletivo Vamos à Luta (VAL), e também teve a colaboração do Rolando Malvásio (PSLivre), formaram o trio "imbatível", eles se tornaram os principais articuladores da greve dos técnico-administrativos da Fasubra. São essas as cabeças pensantes que influenciaram o coordenador geral à assumir uma posição de líder da majoritária dentro da federação, também são eles que ditam o ritmo da greve persuadindo sua militância a radicalizar ou não, durante a greve.
Depois da derrota sofrida, graças ao Gibram Jordão e seus pupilos, a greve está passando pela fase terminal, pois todas as estratégias utilizadas pelo Comando Nacional de Greve (CNG), como tentativas de forçar o governo a negociar, não surtiram efeito algum, causando um desestimulo total nas bases.
Preocupado e prevendo a morte do movimento, o Gibran se reuniu nesta segunda-feira (26) com os representantes do Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES/SN) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), como pauta, a saída da greve.
A proposta apresentada pela representação da CSP-Conlutas e defendida pelo Luiz Antônio (VAL) e outros, é uma saída da greve sem nenhum ganho para a categoria, mesmo a proposta apresentada pelo governo, foi descartada pelos revolucionários, sob a alegação de que, se aceitarem, assinarão o atestado de irresponsáveis, pois concordarão com a tese defendida pela oposição (Tribo, Ressignificar e Independentes), que o tempo todo defenderam e defendem o debate em torno do Oficio nº 56/2014-GB/SESu/MEC, como um grande avanço para categoria, mesmo com outros pontos de pauta terem ficado de fora.
Os camaradas sabem que só a companheirada da oposição tem condições de trazer de volta a proposta do governo, mas se isso acontecer a majoritária se enfraquecerá politicamente, pois estaria dando razão aos que eles consideram de pelegos.
Nesse jogo de correr o bicho pega e se ficar o come, a categoria poderá sair mais uma vez de uma greve, como em 2011, com uma mão atrás e a outra na frente, ou seja, com nada.
Fonte: Ufalsindical

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