A estratégia
maquinada pela Central Sindical Popular (CSP-Conlutas) através de seus dirigentes
espalhados nas entidades representativas dos servidores públicos federal, em
derrotar o governo com a greve das várias categorias, foi frustrada, pois a
grande maioria dos servidores não aderiu ao movimento paredista, tornando inviável
para as lideranças revolucionárias paralisarem as atividades nos órgãos e repartições
do governo.
Como não conseguiram
levar o movimento SPF’s a frente, investiram numa greve da educação, e para
isso contaram com contaram com apoio total do correligionário, Gibran Jordão,
coordenador geral da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores
em Universidades Brasileiras (FASUBRA) que lidera um grupo de esquerda dentro
da federação.
O
jovem Jordão, juntamente com o Luiz Antônio, eterno líder do coletivo Vamos à
Luta (VAL), e
também teve a colaboração do Rolando Malvásio (PSLivre),
formaram o trio "imbatível", eles se tornaram os principais articuladores da
greve dos técnico-administrativos da Fasubra. São essas as cabeças pensantes que
influenciaram o coordenador geral à assumir uma posição de líder da majoritária
dentro da federação, também são eles que ditam o ritmo da greve persuadindo sua
militância a radicalizar ou não, durante a greve.
Depois da derrota sofrida, graças ao Gibram Jordão e seus pupilos, a greve está passando pela
fase terminal, pois todas as estratégias utilizadas pelo Comando Nacional de
Greve (CNG), como tentativas de forçar o governo a negociar, não surtiram efeito
algum, causando um desestimulo total nas bases.
Preocupado
e prevendo a morte do movimento, o Gibran se reuniu nesta segunda-feira (26) com
os representantes do Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES/SN) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (SINASEFE), como pauta, a saída da greve.
A
proposta apresentada pela representação da CSP-Conlutas e defendida pelo Luiz
Antônio (VAL) e outros, é uma saída da greve sem nenhum ganho para a categoria,
mesmo a proposta apresentada pelo governo, foi descartada pelos revolucionários,
sob a alegação de que, se aceitarem, assinarão o atestado de irresponsáveis,
pois concordarão com a tese defendida pela oposição (Tribo, Ressignificar e
Independentes), que o tempo todo defenderam e defendem o debate em torno do Oficio
nº 56/2014-GB/SESu/MEC, como um grande avanço para categoria, mesmo com
outros pontos de pauta terem ficado de fora.
Os camaradas sabem
que só a companheirada da oposição tem condições de trazer de volta a proposta
do governo, mas se isso acontecer a majoritária se enfraquecerá politicamente,
pois estaria dando razão aos que eles consideram de pelegos.
Nesse jogo de
correr o bicho pega e se ficar o come, a categoria poderá sair mais uma vez de uma greve,
como em 2011, com uma mão atrás e a outra na frente, ou seja, com nada.
Fonte: Ufalsindical
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