domingo, 1 de junho de 2014

Gibran e a majoritária da Fasubra defedem a greve até a Copa do Mundo

Com a possível deflagração da greve do Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES/SN) marcada para a próxima sexta-feira (6/6), os grupos comandados pelo Gibran Jordão, coordenador geral da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA), agora defendem a continuidade da greve até a Copa do Mundo.
A estratégia já era conhecida por todos, mas ninguém quis acreditar que o rumo da greve dos técnico-administrativos em educação, seria desviado do seu foco principal.
A Central Sindical Popular (CSP-Conlutas) é um braço do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) que tem como objetivo encampar uma luta contra o mundial de futebol usando os trabalhadores ligados ao movimento sindical e social.
No último programa do partido, apresentado em rede nacional de rádio e TV, o Zé Maria, o eterno candidato a presidente dos revolucionários, afirmou: “A CSP-Conlutas e muitos outros movimento estão convidando você pra retomar as passeatas durante a Copa do Mundo...”. A tática, ao que parece, está dando certo.
Muitas entidades sindicais que representam os trabalhadores, tanto a nível estadual quanto nacional, estão sendo comandada por integrantes do PSTU.
O Andes/SN é filiado a central do PSTU. Mesmo sabendo que não existe a possibilidade de negociar reajuste por causa da lei eleitoral, algumas seções sindicais decidiram encarar essa empreitada maquinada estrategicamente pelos revolucionários.
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), também filiado a central socialista, deflagrou a greve há mais de 30 dias. Dos 97 institutos federais pelo qual o sindicato representa técnicos e docentes, menos de 10% estão com suas atividades parcialmente paralisadas, ou seja, estão numa greve de faz de conta. Porém, o marketing feito da greve é macro.
A Fasubra não é filiada a CSP-Conlutas, mas tem na sua direção o fiel comandante mariano, Gibran Jordão, que se articular com os coletivos  com o objetivo de traçar estratégia de luta.
Toda essa greve está sendo conduzida pelos militantes destes grupos e grande maioria dos integrantes do CNG são ligados a eles, com isso o movimento paredista alcançam resultados pré-determinados pela majoritária.
Essa semana a greve poderá chegar ao seu fim, vai depender das negociações entre a majoritária (Frente Base, Vamos à Luta, Unidos, PSLivre) e a oposição (Tribo, Ressignificar e Independentes).
Fonte: Ufalsindical

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