A estratégia já era
conhecida por todos, mas ninguém quis acreditar que o rumo da greve dos
técnico-administrativos em educação, seria desviado do seu foco principal.
A Central Sindical
Popular (CSP-Conlutas) é um braço do Partido Socialista dos Trabalhadores
Unificado (PSTU) que tem como objetivo encampar uma luta contra o mundial de
futebol usando os trabalhadores ligados ao movimento sindical e social.
No último programa do
partido, apresentado em rede nacional de rádio e TV, o Zé Maria, o eterno
candidato a presidente dos revolucionários, afirmou: “A CSP-Conlutas e muitos outros movimento
estão convidando você pra retomar as passeatas durante a Copa do Mundo...”. A
tática, ao que parece, está dando certo.
Muitas entidades
sindicais que representam os trabalhadores, tanto a nível estadual quanto nacional,
estão sendo comandada por integrantes do PSTU.
O Andes/SN é
filiado a central do PSTU. Mesmo sabendo que não existe a possibilidade de
negociar reajuste por causa da lei eleitoral, algumas seções sindicais
decidiram encarar essa empreitada maquinada estrategicamente pelos
revolucionários.
O Sindicato
Nacional dos Servidores Federais da
Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), também filiado a central socialista, deflagrou a greve
há mais de 30 dias. Dos 97 institutos federais pelo qual o sindicato
representa técnicos e docentes, menos de 10% estão com suas atividades parcialmente paralisadas, ou
seja, estão numa greve de faz de conta. Porém, o marketing feito da greve é
macro.
A Fasubra não é
filiada a CSP-Conlutas, mas tem na sua direção o fiel comandante mariano,
Gibran Jordão, que se articular com os coletivos com o objetivo de traçar estratégia de luta.
Toda essa greve
está sendo conduzida pelos militantes destes grupos e grande maioria dos
integrantes do CNG são ligados a eles, com isso o movimento paredista alcançam
resultados pré-determinados pela majoritária.
Essa semana a greve
poderá chegar ao seu fim, vai depender das negociações entre a majoritária (Frente
Base, Vamos à Luta, Unidos, PSLivre) e a oposição (Tribo, Ressignificar e
Independentes).
Fonte: Ufalsindical
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