Mesmo
diante da impossibilidade de negociação com o governo, os comandantes decidiram
continuar a greve e ao mesmo tempo orientaram suas bases a intensificar a
mobilização com radicalização.
Sem
mais
o que fazer no CNG, o líder da majoritária, Gibran Jordão
(CSP-Conlutas)
viaja pelo país numa tentativa desesperada de tentar fazer com que os
sindicatos geridos pelos seus correligionários conquistem pelo menos
vitórias em suas pautas locais.
A
correria do Jordão tem um nome, desespero. A camarada é o grande responsável
por essa desmoralização do movimento paredista da Fasubra, foi ele quem primeiro
propôs uma greve com o conjunto dos SPF’s, com a greve unificada descartada,
recuou porque os sindicatos ligados a sua central (CSP-Conlutas) o deixaram na
mão.
Depois
desse vexame, ele propôs a categoria que a greve fosse somente da Fasubra sob o
argumento de que teria uma greve da educação federal (Andes, Fasubra, Sinasefe)
e que pela primeira vez na história, professores e técnicos marchariam juntos,
mas até agora se espera por esse momento.
Sem
perspectiva para sua empreitada, na primeira reunião entre o governo e a
Fasubra, realizada no mês de fevereiro, o revolucionário apelou para os
negociadores governistas com as seguintes palavras: “Gostaríamos de
dialogar... sobre a possibilidade concreta e real algum ganho, de alguma
negociação com ganho pra categoria em relação a esses grupo de trabalho, seja
nesses que tenham algum impacto financeiro, seja nos grupos de trabalho que na
nossa opinião não tenha impacto financeiro... se a gente conseguisse avançar
nisso, a gente evitaria, inclusive o conflito que está estabelecido...”. Mas quando o governo
apresentou sua proposta a categoria (Oficio
nº 56/2014-GB/SESu/MEC) o CSP-Conlutas, Vamos à Luta, Unidos e PSLivre, se
posicionaram contra o documento.
Na proposta,
apesar de alguns pleitos não terem sido comtemplados, ela em si não poderia ter
sido desprezada, até porque houve avanços, principalmente na proposta da paridade
no processo de escolha para reitor de universidades, ou seja, a democratização
nas IFES.
A oposição na
federação, que é composta pelos coletivos: Tribo, Ressignificar
e Independentes, defenderam esse e os demais avanços na proposta do MEC.
No
IGMar-05 da Fasubra, além do ofício do governo, podem ser vistos as teses da
majoritária e da oposição.
Logo
depois que as posições dos coletivos terem sido “apreciadas” pela categoria, a
federação emitiu o Ofício
050/2014-SEC, onde alegou que as bases rejeitaram a proposta em suas
assembleias, inclusive no citado documento fasubriano, chama de
insuficiente o que foi apresentado pelo MEC e também afirma categoricamente que
não existem garantias de cumprimentos.
Perguntas que não
querem calar: Com a negativa do governo, até quando essa greve vai se estender?
Fonte: Ufalsindical
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