domingo, 1 de junho de 2014

Derrota da greve da Fasubra tem um nome, Gibran Jordão (CSP-Conlutas)

O Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA), depois da última segunda-feira (19) quando o governo se pronunciou contrário aos pleitos da categoria, se reuniu no dia seguinte (terça-feira 20) para tentar encontrar explicação para o fracasso. Porém, nenhum dos coletivos, até agora, reconheceu a derrota, nem tão pouco, discutem uma possível saída da greve.
Mesmo diante da impossibilidade de negociação com o governo, os comandantes decidiram continuar a greve e ao mesmo tempo orientaram suas bases a intensificar a mobilização com radicalização.
Sem mais o que fazer no CNG, o líder da majoritária, Gibran Jordão (CSP-Conlutas) viaja pelo país numa tentativa desesperada de tentar fazer com que os sindicatos geridos pelos seus correligionários conquistem pelo menos vitórias em suas pautas locais.
A correria do Jordão tem um nome, desespero. A camarada é o grande responsável por essa desmoralização do movimento paredista da Fasubra, foi ele quem primeiro propôs uma greve com o conjunto dos SPF’s, com a greve unificada descartada, recuou porque os sindicatos ligados a sua central (CSP-Conlutas) o deixaram na mão.
Depois desse vexame, ele propôs a categoria que a greve fosse somente da Fasubra sob o argumento de que teria uma greve da educação federal (Andes, Fasubra, Sinasefe) e que pela primeira vez na história, professores e técnicos marchariam juntos, mas até agora se espera por esse momento.
Sem perspectiva para sua empreitada, na primeira reunião entre o governo e a Fasubra, realizada no mês de fevereiro, o revolucionário apelou para os negociadores governistas com as seguintes palavras: “Gostaríamos de dialogar... sobre a possibilidade concreta e real algum ganho, de alguma negociação com ganho pra categoria em relação a esses grupo de trabalho, seja nesses que tenham algum impacto financeiro, seja nos grupos de trabalho que na nossa opinião não tenha impacto financeiro... se a gente conseguisse avançar nisso, a gente evitaria, inclusive o conflito que está estabelecido...”. Mas quando o governo apresentou sua proposta a categoria (Oficio nº 56/2014-GB/SESu/MEC) o CSP-Conlutas, Vamos à Luta, Unidos e PSLivre, se posicionaram contra o documento.
Na proposta, apesar de alguns pleitos não terem sido comtemplados, ela em si não poderia ter sido desprezada, até porque houve avanços, principalmente na proposta da paridade no processo de escolha para reitor de universidades, ou seja, a democratização nas IFES.
A oposição na federação, que é composta pelos coletivos: Tribo, Ressignificar e Independentes, defenderam esse e os demais avanços na proposta do MEC.
No IGMar-05 da Fasubra, além do ofício do governo, podem ser vistos as teses da majoritária e da oposição.
Logo depois que as posições dos coletivos terem sido “apreciadas” pela categoria, a federação emitiu o Ofício 050/2014-SEC, onde alegou que as bases rejeitaram a proposta em suas assembleias, inclusive no citado documento fasubriano, chama de insuficiente o que foi apresentado pelo MEC e também afirma categoricamente que não existem garantias de cumprimentos.
Perguntas que não querem calar: Com a negativa do governo, até quando essa greve vai se estender?  
Fonte: Ufalsindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário