O Sindicato dos
Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) realizou na manhã
de quinta-feira (12), uma carreata que percorreu as principais avenidas de
Maceió com objetivo de dar visibilidade a greve da categoria.
A concentração dos
manifestantes foi no Campus A. C. Simões da Universidade Federal de Alagoas
(UFAL) e contou com participação das entidades integrantes do Fórum Estadual
dos Servidores Federais em Alagoas (SINDJUS, SINTIETFAL, ADUFAL E ASSIBGE).
Na carreata, tinha
pouco mais de 15 carros, mas segundo a direção do Sintufal, 45
foram cadastrados com um custo de R$ 30 reais cada.
Independente dos
números, o retrospecto das atividades que foram organizadas pelo Sintufal nessa
greve, em conjunto com o fórum dos SPF’s, prova que o movimento paredista local e nacional
não tem tido a adesão dos trabalhadores, frustrando as pretensões dos sindicalistas.
Com esse fiasco, o
Sintufal poderá está dando adeus a greve, pois as principais bases sindicais da
Fasubra já anunciaram sua saída, como a Universidade federal do Rio
Grande (FURG), a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal
de Goias, outras já abandonaram a pauta nacional e estão tentando negociar com
as reitorias seus pleitos locais, mas que a qualquer momento poderão sair do
movimento.
Em entrevista ao
site de notícia G1 Alagoas, o coordenador revolucionário do Sintufal, Emerson
Oliveira, que também é um dos principais comandantes dessa greve, afirmou que a
principal reivindicação da categoria é a implantação da data-base, e continuou: "Este ato acontece em várias cidades do
país, é um grito, quase um desespero dos servidores federais. Nós
queremos que os filhos dos trabalhadores pobres tenham uma educação de
qualidade na universidade", disse o Oliveira.
Apesar de se
considerar o suprassumo do sindicalismo alagoano, o Oliveira demonstrou na
entrevista que não tem conhecimento da pauta da categoria, pois data-base não
consta no OF. 032/14-SEC protocolado no Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão (MPOG) no dia 17 de fevereiro deste ano.
Não é a primeira
vez que o coordenador mente em entrevistas, em outra oportunidade, ao
mesmo site, ele afirmou que 1,7 mil servidores estavam em greve em toda a Ufal,
uma contradição comprovada nas assembleias, que nas últimas sessões foram
iniciadas sem o quórum mínimo é de 56 filiados, isso sem falar que em tempos de
greve, o quórum não é de filiados a entidade e sim, da categoria (filiado e não
filiado).
A pergunta que não
quer calar, até quando vai durar greve dos técnico-administrativos da Ufal?
Fonte: Ufalsindical
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