sexta-feira, 13 de junho de 2014

SINTUFAL - Fiasco da carreata poderá marcar o fim da greve na Ufal

O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) realizou na manhã de quinta-feira (12), uma carreata que percorreu as principais avenidas de Maceió com objetivo de dar visibilidade a greve da categoria.
A concentração dos manifestantes foi no Campus A. C. Simões da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e contou com participação das entidades integrantes do Fórum Estadual dos Servidores Federais em Alagoas (SINDJUS, SINTIETFAL, ADUFAL E ASSIBGE).
Na carreata, tinha pouco mais de 15 carros, mas segundo a direção do Sintufal, 45 foram cadastrados com um custo de R$ 30 reais cada.
Independente dos números, o retrospecto das atividades que foram organizadas pelo Sintufal nessa greve, em conjunto com o fórum dos SPF’s, prova que o movimento paredista local e nacional não tem tido a adesão dos trabalhadores, frustrando as pretensões dos sindicalistas.
Com esse fiasco, o Sintufal poderá está dando adeus a greve, pois as principais bases sindicais da Fasubra já anunciaram sua saída, como a Universidade federal do Rio Grande (FURG), a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal de Goias, outras já abandonaram a pauta nacional e estão tentando negociar com as reitorias seus pleitos locais, mas que a qualquer momento poderão sair do movimento.
Em entrevista ao site de notícia G1 Alagoas, o coordenador revolucionário do Sintufal, Emerson Oliveira, que também é um dos principais comandantes dessa greve, afirmou que a principal reivindicação da categoria é a implantação da data-base, e continuou: "Este ato acontece em várias cidades do país, é um grito, quase um desespero dos servidores federais. Nós queremos que os filhos dos trabalhadores pobres tenham uma educação de qualidade na universidade", disse o Oliveira.
Apesar de se considerar o suprassumo do sindicalismo alagoano, o Oliveira demonstrou na entrevista que não tem conhecimento da pauta da categoria, pois data-base não consta no OF. 032/14-SEC protocolado no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) no dia 17 de fevereiro deste ano.
Não é a primeira vez que o coordenador mente em entrevistas, em outra oportunidade, ao mesmo site, ele afirmou que 1,7 mil servidores estavam em greve em toda a Ufal, uma contradição comprovada nas assembleias, que nas últimas sessões foram iniciadas sem o quórum mínimo é de 56 filiados, isso sem falar que em tempos de greve, o quórum não é de filiados a entidade e sim, da categoria (filiado e não filiado).
A pergunta que não quer calar, até quando vai durar greve dos técnico-administrativos da Ufal?
Fonte: Ufalsindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário