sexta-feira, 20 de junho de 2014

CGG/Sintufal se reune com reitor para debater pauta local e recebe cópia da liminar do STJ

O Comando Geral de Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) se reuniu na última terça-feira (18) o reitor Eurico Lobo, mais uma vez,  para discutir a pauta de reivindicação da categoria.
Antes da reunião, os comandantes se reuniram no hall da reitoria do Campus A. C. Simões para desqualificar as publicações no blog sobre a decisão da justiça, determinado o fim do movimento paredista da Fasubra.
O Coordenador Geral, Emerson Oliveira, visivelmente irritado, pediu a todos que não dessem ouvidos as postagens, pois o sindicato não havia sido notificado.
Reunião com o reitor
Antes de entrar no tema principal da reunião, o reitor, contrariando a fala do Oliveira, na reunião com os comandantes, comunicou ao CGG/Sintufal a decisão do ministro Napoleão Nunes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que declarou, liminarmente, ilegal e abusiva a greve da categoria e determinou o retorno imediato dos grevistas, ele também informou que a ação foi movida pela Advocacia Geral da União (AGU) e que a Ufal não tem nada a ver com a demanda.
O MLCista Oliveira, ficou surpreso ao receber a cópia da ação que ele havia desqualificado, minutos antes no comando de greve. A abordagem do reitor deixou o revolucionário perplexo e falou que precisava ouvir os grevistas para poder se posicionar sobre a liminar e de forma demagógica, afirmou: "A greve não é do sindicato ou de um grupo de servidores. A greve é de toda a categoria em busca de direitos legítimos. Por isso, antes de decidir se vamos acatar a decisão do STJ precisamos realizar uma assembleia", foi à fala do coordenador.
O Eurico Lobo, que é taxado na greve de ditador e perseguidor, fez a seguinte fala: "Consideramos legítimo o direito de greve e respeitamos as manifestações dos servidores... Além das reivindicações nacionais, os sindicalistas encaminharam cinco ou seis questões locais, como novas ações na política de formação dos servidores e ampliação de vagas na creche, que vamos continuar analisando. Estamos numa relação de negociação e não de confronto e vamos manter o diálogo aberto", disse o reitor.
Contradição
O site do Sintufal, publicou nesta sexta-feira (20) uma nota sobre a judicialização da greve, no texto a entidade informa que a assessoria jurídica já entrou com uma apelação junto ao STJ.
A estratégia da entidade atropela a soberania da categoria, pois o questionamento ao judiciário não passou pelo aval da assembleia que tem o poder de decisão sobre a conduta a ser adotada pela direção do sindicato.
Para o ex-dirigente do Sintufal, Moyses Ferreira, “o coordenador Emerson, é um demagogo e mentiroso, pois na reunião com o reitor foi dito por ele que antes de decidir, se acatava ou não a decisão do STJ, precisaria ouvir a assembleia, mas pela publicação feita no site da entidade, a assembleia e nada é a mesma coisa para ele. Vamos aguardar para ver os desdobramentos dessa empreitada dessa direção golpista”, afirmou o Ferreira.
Está sendo convocada para a próxima segunda-feira (23), mais uma vez sem edital de convocação, uma assembleia geral, na pauta não consta a avaliação do movimento paredista, apenas a decisão do STJ.
*Com informações da Ascom Ufal
Fonte: Ufalsindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário