O Comando Geral de
Greve (CGG) do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas
(SINTUFAL) se reuniu na última terça-feira (18) o reitor Eurico Lobo, mais uma vez, para discutir a pauta de reivindicação da categoria.
Antes da reunião, os comandantes se reuniram no hall da reitoria do Campus A. C.
Simões para desqualificar as publicações no blog sobre a decisão da justiça,
determinado o fim do movimento paredista da Fasubra.
O Coordenador
Geral, Emerson Oliveira, visivelmente irritado, pediu a todos que não dessem
ouvidos as postagens, pois o sindicato não havia sido notificado.
Reunião com o reitor
Antes de entrar no
tema principal da reunião, o reitor, contrariando a fala do Oliveira, na reunião com os comandantes, comunicou
ao CGG/Sintufal a decisão do ministro Napoleão Nunes, do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), que declarou, liminarmente, ilegal e abusiva a greve da
categoria e determinou o retorno imediato dos grevistas, ele também informou que a
ação foi movida pela Advocacia Geral da União (AGU) e que a Ufal não tem nada a
ver com a demanda.
O MLCista Oliveira,
ficou surpreso ao receber a cópia da ação que ele havia desqualificado, minutos
antes no comando de greve. A abordagem do reitor deixou o revolucionário
perplexo e falou que precisava ouvir os grevistas para poder se posicionar
sobre a liminar e de forma demagógica, afirmou: "A greve não é do sindicato ou de um grupo de servidores. A greve
é de toda a categoria em busca de direitos legítimos. Por isso, antes de
decidir se vamos acatar a decisão do STJ precisamos realizar uma
assembleia", foi à fala do coordenador.
O Eurico Lobo, que
é taxado na greve de ditador e perseguidor, fez a seguinte fala: "Consideramos legítimo o direito de
greve e respeitamos as manifestações dos servidores... Além das reivindicações
nacionais, os sindicalistas encaminharam cinco ou seis questões locais, como
novas ações na política de formação dos servidores e ampliação de vagas na
creche, que vamos continuar analisando. Estamos numa relação de negociação e
não de confronto e vamos manter o diálogo aberto", disse o reitor.
Contradição
O site do Sintufal,
publicou nesta sexta-feira (20) uma nota sobre a judicialização da greve, no
texto a entidade informa que a assessoria jurídica já entrou com uma apelação junto ao STJ.
A estratégia da entidade atropela a soberania da categoria, pois o
questionamento ao judiciário não passou pelo aval da assembleia que tem o poder
de decisão sobre a conduta a ser adotada pela direção do sindicato.
Para o ex-dirigente do Sintufal, Moyses Ferreira, “o coordenador Emerson, é um demagogo e mentiroso, pois na reunião com
o reitor foi dito por ele que antes de decidir,
se acatava ou não a decisão do STJ, precisaria ouvir a assembleia, mas pela
publicação feita no site da entidade, a assembleia e nada é a mesma coisa para ele. Vamos
aguardar para ver os desdobramentos dessa empreitada dessa direção golpista”, afirmou o Ferreira.
Está sendo
convocada para a próxima segunda-feira (23), mais uma vez sem edital de
convocação, uma assembleia geral, na pauta não consta a avaliação do movimento
paredista, apenas a decisão do STJ.
*Com informações da Ascom Ufal
Fonte: Ufalsindical
Nenhum comentário:
Postar um comentário