No último sábado (9/6) o Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (ANDES/SN) se
reuniu com o setor das universidades federais no Hotel St. Paul em Brasília para
debater os posicionamentos das assembleias realizadas nas seções sindicais
realizadas em todo país.
O Andes havia realizado no mês passado uma reunião com 50 representantes de 36 seções sindicais, naquela reunião ficou
indicada a deflagração da greve da categoria por tempo indeterminado para a
próxima quarta-feira (11/6).
Na
reunião do último final de semana, após os informes de base e a
avaliação
dos resultados das assembleias e da conjuntura instalada com o início da
Copa, foi deliberada por ampla maioria, a retirada do indicativo
de greve, ou seja, a greve da categoria não será deflagrada. Foram 26
seções
sindicais contrárias a greve e apenas 9 favoráveis a paralisação, teve 3
abstenções.
Essa decisão neutraliza a estratégia da Central Sindical e Popular
(CSP-Conlutas) de usar os servidores públicos federais da educação para as
manifestações contra a Copa do Mundo.
O resultado das
assembleias derrotou a greve do Andes/SN e as pretensões da central
revolucionária e de tabela fragilizou o movimento paredista da Fasubra e
Sinasefe, ambas as entidades agonizam para manter suas bases mobilizadas e leva-las
a protestarem contra a mundial de futebol.
Alguns dirigentes
sindicais acusam os reitores de sabotarem as assembleias, mas não reconhecem o
fracasso nas mobilizações e a rejeição da categoria as estratégias traçadas
pela direção do Andes.
Fonte: Ufalsindical
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