O Comando Nacional
de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em
Universidades Brasileiras (FASUBRA) se reuniu ontem, segunda-feira (19) com
Secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça e com o Paulo
Speller, Secretário do SESu/MEC. A representação fasubriana estava ansiosa
para ouvir qual seria a posição do governo em relação aos pleitos da categoria
A
reunião começou no final da tarde, apenas sete comandantes puderam entrar no
recinto, os demais ficaram fora do prédio do planejamento esperando notícias
para enviarem para suas bases. A expectativa era grande, alguns se utilizaram
de suas mandigas como forma de energizar o ambiente para dar tudo certo, mas isso
adiantou porque o Mendonça foi categórico na resposta: "O governo não tem
espaço no orçamento para oferecer nada, então a resposta é NÃO." Afirmou o secretário.
A resposta pegou a
todos os grevistas de surpresa, pois acreditavam que o governo cederia depois
da conversa que foi realizada com os representantes do CNG/FASUBRA, depois do ato
no dia 7 de maio onde os caravaneiros bloquearam os acessos do ministério.
O clima de derrota
tomou conta dos presentes, o que mais sentiu o peso foi o Coordenador Geral,
Gibran Jordão. O camarada não estava acreditando no que estava ouvindo ali
naquele momento, pois ele foi um dos combatentes mais dedicados em informar que
essa greve estava forte e o governo pagaria um preço alto pela sua
intransigência, e por várias vezes citou as pesquisas eleitoral como sendo o termômetro do
movimento paredista da federação, responsável pelos números negativos obtidos
pela presidenta.
Foi levantada a questão
sobre a revogação da Lei nº 12.550/2011 que criou a Empresa Brasileira
de Serviços Hospitalares (EBSERH). O Paulo Speller, foi firme na sua reposta: "A EBSERH é um projeto de governo, não
adianta pressionar, ele não vai recuar”. E continuou a sua exposição: “Não há espaço para abrir negociação porque
entendemos que já negociamos, inclusive
negociamos no que foi possível”.
E suma, o governo
vai enfrentar a greve em plena Copa do Mundo e não teme, está preparado para
enfrentar o debate eleitoral sobre a educação, disse o secretário do MPOG.
A
notícia da resposta do governo correu todo Brasil e hoje terá várias rodadas
de assembleias nas diversas bases, onde os comandos de greves locais farão uma
avaliação dessa nova conjuntura com os grevistas.
logo saberemos a posição de algumas bases, se continuam na greve ou abandonarão o
movimento paredista.
Fonte: Ufalsindical
Nenhum comentário:
Postar um comentário