domingo, 1 de junho de 2014

NÃO! Foi a resposta do governo a FASUBRA


O Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA) se reuniu ontem, segunda-feira (19) com Secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça e com o Paulo Speller, Secretário do SESu/MEC. A representação fasubriana estava ansiosa para ouvir qual seria a posição do governo em relação aos pleitos da categoria
A reunião começou no final da tarde, apenas sete comandantes puderam entrar no recinto, os demais ficaram fora do prédio do planejamento esperando notícias para enviarem para suas bases. A expectativa era grande, alguns se utilizaram de suas mandigas como forma de energizar o ambiente para dar tudo certo, mas isso adiantou porque o Mendonça foi categórico na resposta: "O governo não tem espaço no orçamento para oferecer nada, então a resposta é NÃO." Afirmou o secretário.
A resposta pegou a todos os grevistas de surpresa, pois acreditavam que o governo cederia depois da conversa que foi realizada com os representantes do CNG/FASUBRA, depois do ato no dia 7 de maio onde os caravaneiros bloquearam os acessos do ministério.
O clima de derrota tomou conta dos presentes, o que mais sentiu o peso foi o Coordenador Geral, Gibran Jordão. O camarada não estava acreditando no que estava ouvindo ali naquele momento, pois ele foi um dos combatentes mais dedicados em informar que essa greve estava forte e o governo pagaria um preço alto pela sua intransigência, e por várias vezes citou as pesquisas eleitoral como sendo o termômetro do movimento paredista da federação, responsável pelos números negativos obtidos pela presidenta.
Foi levantada a questão sobre a revogação da Lei nº 12.550/2011 que criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). O Paulo Speller, foi firme na sua reposta: "A EBSERH é um projeto de governo, não adianta pressionar, ele não vai recuar”. E continuou a sua exposição: “Não há espaço para abrir negociação porque entendemos que já negociamos, inclusive negociamos no que foi possível”.
E suma, o governo vai enfrentar a greve em plena Copa do Mundo e não teme, está preparado para enfrentar o debate eleitoral sobre a educação, disse o secretário do MPOG.
A notícia da resposta do governo correu todo Brasil e hoje terá várias rodadas de assembleias nas diversas bases, onde os comandos de greves locais farão uma avaliação dessa nova conjuntura com os grevistas.
logo saberemos a posição de algumas bases, se continuam na greve ou abandonarão o movimento paredista.
Fonte: Ufalsindical

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