A
greve dos
Técnico-Administrativos em Educação (TAE’s) entra no seu 71º dia
sem atingir o seu objetivo principal que era forçar o governo federal a
abrir
negociação com a categoria, essa possibilidade já descartada pelo
próprio governo em reunião realizada na última segunda-feira (19).
Os sindicatos de
base, filiados a Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em
Universidades Brasileiras (FASUBRA), tem encontrado dificuldade para encaminhar
a saída da greve porque em período de movimento paredista os comandos de
greve dirigem as ações nas entidades.
Para
alguns dirigentes, o simples fato de propor uma alternativa para a suspensão da greve, é o mesmo que
decretar seu lixamento político pelos comandantes que geralmente
são servidores ligados a partidos de ultra-esquerda (PSTU, PSOL, PCO, PCB...)
que têm um único objetivo, confronto político-partidário contra o governo.
O Comando
Geral de Greve (CGG) do Sindicato da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL)
segue o mesmo retrospecto dos demais comandos espalhados nas 39 IFES que
aderiram ao movimento grevista, as estratégias de luta são coordenadas pelo
CNG/FASUBRA que na sua maioria é composto por integrantes dos siglas
revolucionários.
Por
determinação dos comandantes fasubrianos, essa semana será marcada por fortes
protestos e ocupações das reitorias das universidades federais. Na Ufal essa estratégia está sendo
planejada pelo Sintufal que mais uma vez contará com a participação dos membros do Diretório
Central dos Estudantes (DCE/UFAL) e da militância da Assembleia Nacional dos
Estudantes Livre (ANEL), pois os poucos servidores que estavam na greve, já abandonaram.
A
tática que vão utilizar para ocupar a reitoria é mais um exercício de guerra
contra a administração central da Ufal, e tem como alvo o Reitor, Eurico Lobo.
Toda movimentação está programada para ser iniciada na madrugada desta terça-feira
(27).
Segundo
informações de bastidores, o protesto vai ter como foco principal a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(EBSERH) que já é um fato consumado da Ufal, como também o patrulhamento da Ufal pela Polícia Militar de
Alagoas (PMAL) esses serão os argumentos utilizados para justificar a ação revolucionária.
O
grau de desespero dos Coordenadores: Emerson Oliveira, Jeamerson Santos e Nadja
Lopes, alcançaram patamares próximos a insanidade. O Diretor de Divisão
Administrativa da Biblioteca Central da Ufal, Evilázio Freire e seu fiel
escudeiro e militante do CSP-Conlutas/PSTU, Davi Fonseca, completam o escrete
vermelho dentro da universidade.
Para
o ex-dirigente do Sintufal, Moyses Ferreira, “os citados comandantes mentiram
descaradamente para a categoria, afirmando que seria possível, mesmo com o
acordo de greve assinado em 2012, o reajuste para este ano, e por nenhum
momento, eles colocaram para discussão com os trabalhadores da base, a proposta
apresentada pelo governo”. Afirmou o Ferreira.
Se a
ocupação vai ocorrer, saberemos logo mais.
Fonte: Ufalsindical
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