domingo, 1 de junho de 2014

CGG/SINTUFAL planeja ocupação da reitoria da Ufal

A greve dos Técnico-Administrativos em Educação (TAE’s) entra no seu 71º dia sem atingir o seu objetivo principal que era forçar o governo federal a abrir negociação com a categoria, essa possibilidade já descartada pelo próprio governo em reunião realizada na última segunda-feira (19).
Os sindicatos de base, filiados a Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras (FASUBRA), tem encontrado dificuldade para encaminhar a saída da greve porque em período de movimento paredista os comandos de greve dirigem as ações nas entidades.
Para alguns dirigentes, o simples fato de propor uma alternativa para a suspensão da greve, é o mesmo que decretar seu lixamento político pelos comandantes que geralmente são servidores ligados a partidos de ultra-esquerda (PSTU, PSOL, PCO, PCB...) que têm um único objetivo, confronto político-partidário contra o governo.
O Comando Geral de Greve (CGG) do Sindicato da Universidade Federal de Alagoas (SINTUFAL) segue o mesmo retrospecto dos demais comandos espalhados nas 39 IFES que aderiram ao movimento grevista, as estratégias de luta são coordenadas pelo CNG/FASUBRA que na sua maioria é composto por integrantes dos siglas revolucionários.
Por determinação dos comandantes fasubrianos, essa semana será marcada por fortes protestos e ocupações das reitorias das universidades federais. Na Ufal essa estratégia está sendo planejada pelo Sintufal que mais uma vez contará com a participação dos membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFAL) e da militância da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), pois os poucos servidores que estavam na greve, já abandonaram.
A tática que vão utilizar para ocupar a reitoria é mais um exercício de guerra contra a administração central da Ufal, e tem como alvo o Reitor, Eurico Lobo. Toda movimentação está programada para ser iniciada na madrugada desta  terça-feira (27).
Segundo informações de bastidores, o protesto vai ter como foco principal a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) que já é um fato consumado da Ufal, como também o patrulhamento da Ufal pela Polícia Militar de Alagoas (PMAL) esses serão os argumentos utilizados para justificar a ação revolucionária.
O grau de desespero dos Coordenadores: Emerson Oliveira, Jeamerson Santos e Nadja Lopes, alcançaram patamares próximos a insanidade. O Diretor de Divisão Administrativa da Biblioteca Central da Ufal, Evilázio Freire e seu fiel escudeiro e militante do CSP-Conlutas/PSTU, Davi Fonseca, completam o escrete vermelho dentro da universidade.
Para o ex-dirigente do Sintufal, Moyses Ferreira, “os citados comandantes mentiram descaradamente para a categoria, afirmando que seria possível, mesmo com o acordo de greve assinado em 2012, o reajuste para este ano, e por nenhum momento, eles colocaram para discussão com os trabalhadores da base, a proposta apresentada pelo governo”. Afirmou o Ferreira.
Se a ocupação vai ocorrer, saberemos logo mais.
Fonte: Ufalsindical

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