domingo, 1 de junho de 2014

Declarações do presidente da Andifes sobre a greve da Fasubra causou polêmica

A semana passada (quarta-feira-21/5) presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), Jesualdo Farias, afirmou na imprensa que a paralisação de técnicos-administrativos nas universidades não tem adesão massiva e não conseguiu paralisar as atividades.
Ainda na sua fala, o presidente da Andifes afirmou: "Não faz sentido ter uma greve, já que o acordo pressupõe as negociações até que 2015 chegue e aí sim, pode ser proposta uma nova pauta".
O Farias também disse que a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA) argumenta que o reajuste de 15,8% ao longo dos três anos já não cobrirá a inflação do período. "Os reitores não concordam com as reivindicações, então não há nem negociação".
Essas declarações caiu como uma bomba no movimento paredista da federação. A majoritária liderada pelo coordenador Gibran Jordão e seu pupilo, o também coordenador geral Luiz Antônio, ficaram indignados, pois eles defendem nos quatro cantos do país que a greve é forte e irá derrotar o governo.
Nas bases, o presidente da Andifes foi fortemente criticado pelos grevistas e acusado de atuar deliberadamente contra a greve. Para alguns, ele está sendo considerado o carrasco dos técnico-administrativos em educação, já para outros essa posição não é nenhuma surpresa, pois vindo de um presidente de órgão que representa a gestão, é natural a conduta adotada por dirigente que representa os reitores.
Números da Fasubra
A Fasubra representa atualmente 142 mil técnico-administrativos da ativa e mais 63 mil aposentados, totalizando 174 mil servidores em todo país. A greve deste ano não conseguiu mobilizar 20% desse montante, demonstrando que a pauta da categoria não foi suficientemente atraente para a grande maioria.
Espera-se que na próxima quarta-feira (4/6) na reunião com o Ministro, José Henrique Paim, os representantes fasubrianos possam encontrar uma alternativa para uma saída da greve menos frustrante.
*Com informações do Folha de S.Paulo

Fonte: Ufalsindical

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