Os servidores técnico-administrativos da UFBA aprovaram em assembleia
geral na manhã desta quinta-feira (05/06), na Faculdade de Arquitetura, apontar
para o CNG/Fasubra a realização de rodada de assembleias nas bases, avaliação
da resposta do governo ao ofício encaminhado em 29/05 pelo CNG/Fasubra ao MPOG
e a saída unificada da categoria em greve no dia 11/06.
Para a UFBA, a categoria aprovou também a realização de reuniões do
Comando Local de Greve no COM-Hupes, MCO e IMS-CAT. Os companheiros da UFRB e
UFOB também confirmaram assembleias para discutir os rumos do movimento. Na
UFBA, a assembleia geral será dia 11/06, 9h, na Faculdade de Arquitetura, para
encaminhar a saída da greve como recuo estratégico visando o acúmulo de forças
para uma nova greve, mais robusta num próximo período.
Mais de 300 trabalhadores participaram da assembleia, que apresentou e
aprovou – com apenas seis abstenções – as indicações construídas na reunião do
Comando Local de Greve, realizado ontem (04). A coordenadora Geral da Assufba,
Cássia Maciel, fez a leitura do último Informe Nacional de Greve do CNG/
Fasubra e apresentou o extrato da reunião do CLG/UFBA, que contou com mais de
30 pessoas de 18 unidades da UFBA.
O coordenador da Assufba e dirigente da Fasubra, Paulo Vaz relembrou
alguns momentos importantes desde a deflagração da greve, inclusive quando a
Assufba indicou para a Fasubra a intenção de discutir a proposta apresentada
pelo MEC verificando o seu alcance e impacto no conjunto da categoria e
negociar as outras demandas, situação rejeitada pela CNG-Fasubra a época, que
ignorou solenemente a opinião da assembleia dos trabalhadores baianos.
O coordenador de Formação Sindical da Assufba, Antônio Bomfim Moreira,
alertou para o risco de mudança do eixo original da greve, construído na
Plenária Nacional da Fasubra, ocorrida nos dias 08 e 09 de fevereiro corrente.
Segundo ele, ninguém pode enganar ou usar a categoria, que está de cabeça
erguida e com os olhos bem abertos.
Almira Maria do Rosário, coordenadora de Saúde do Trabalhador da Assufba
e funcionária do Hospital das Clínicas, fez um breve relato sobre a situação
difícil enfrentada pelo COM-Hupes. Segundo ela, a unidade sofre com a redução
da força de trabalho e de material, a precarização dos serviços e com a
quantidade de obras realizadas – no momento, mais de 20 reformas estão
acontecendo no Hupes.
Fonte: Assufba
Sindicato
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