Em greve há pouco mais de dois meses, docentes e discentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) se reuniram na manhã desta terça-feira, dia 05, no Calçadão do Comércio, Centro de Maceió, seguindo a mobilização nacional em protesto por reajuste salarial e mais segurança na unidade de ensino. Atualmente 48 universidades federais aderiram à paralisação que já atinge mais de um milhão de pessoas.

Os professores pedem uma carreira única para os docentes federais, piso salarial de R$ 2.329,35 (valor calculado com base no salário mínimo do Dieese), carga horária de 20 horas semanais, conclusão das obras dos Campi do interior e segurança dentro das unidades de ensino.
Os manifestantes esperam ser recebidos pelo Governador do Estado para discutir medidas que minimizem a insegurança dentro da Ufal de Maceió e Arapiraca, lotadas ao lado de presídios. “A atual situação é de total calamidade. Não temos segurança, as instalações são deficientes, banheiros interditados, cadeiras quebradas e salários defasados”, concluiu Passos.
O estudante do curso de Direito, João dos Santos, disse ser louvável a reivindicação dos professores. “O estado da Universidade envergonha os estudantes. Até solucionarmos a situação o calendário de aulas permanecerá suspenso. Neste momento, estudantes de outras universidades do país realizam assembleias para fortalecer o movimento”, relata.
Fonte: Alagoas 24 Horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário