quinta-feira, 21 de junho de 2012

Professores voltam a cobrar do governo solução para segurança no campus da Ufal de Arapiraca, nesta quinta(21)


Com audiência marcada para esta quinta-feira (21), às 17h, com o governador Teotônio Vilela, no Palácio República dos Palmares, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), do campus de Arapiraca, acompanhados de servidores técnico-administrativos, alunos, familiares e pais de alunos da instituição fazem concentração, a partir das 10h, na Praça dos Martírios.
Parte das atividades de greve da categoria dos professores federais, em Alagoas, a manifestação tem o apoio da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal). O objetivo é obter do governo um prazo definitivo para que seja feita a remoção dos detentos do presídio de segurança média Desembargador Luiz de Oliveira Souza, que funciona ao lado do campus de Arapiraca. “Esse foi um compromisso assumido pelo governador diante dos professores, em audiência realizada em Palácio, no dia 13 de abril”, lembra o presidente da Adufal, professor Antonio Passos.
O encontro foi agendado durante manifestação realizada na quinta-feira (14), em Arapiraca, quando cerca de 300 manifestantes após reunião no Ginásio Esportivo Municipal, na Praça Ceci Cunha, saíram em passeata pelas ruas da cidade e  ocuparam por três horas a sede da Governadoria do Agreste.
“Queremos solução para o problema que estamos enfrentando. Não podemos esperar indefinidamente. O governo não pode somente prometer, é preciso que seja determinado um prazo para que seja feita a transferência dos detentos”, cobra a professora Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti, do curso de Biologia da Ufal de Arapiraca.
“Vamos nos concentrar na Praça dos Martírios, mas aguardaremos o resultado da audiência na frente do Palácio e só sairemos de lá com a confirmação de um prazo para desativação do presídio”, afirma a técnica em Assuntos Educacionais AdilanyBarbosa Freire.
A grande preocupação dos manifestantes é que a greve nacional acabe e os professores de Arapiraca continuem sem poder trabalhar.  “Temos compromissos com alunos que estão prestes a concluir seus cursos, com bolsas de estudo, com estágios, com calendário, com a vida estudantil e mesmo com expectativa dos pais desses alunos”, expõe..
“Considero que o problema tem que ser resolvido o mais breve possível, pois já estávamos sem desenvolver nossas atividades acadêmicas bem antes da greve nacional da categoria”, avalia o professor Cícero Adriano, que ministra aulas nos cursos de Agronomia, Zootecnia e Administração da Ufal de Arapiraca, “Queremos solução imediata. Promessa não nos interessa”, reclama o professor.
A segurança no campus de Arapiraca faz parte da pauta local de reivindicações da categoria. “Entendemos a inquietação dos companheiros, uma vez que a segurança é condição imprescindível para que o trabalho seja desenvolvido”, defende o presidente da Adufal. 
Fonte: Adufal

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