Com audiência
marcada para esta quinta-feira (21), às 17h, com o governador Teotônio Vilela,
no Palácio República dos Palmares, os professores da Universidade Federal de
Alagoas (Ufal), do campus de Arapiraca, acompanhados de servidores
técnico-administrativos, alunos, familiares e pais de alunos da instituição
fazem concentração, a partir das 10h, na Praça dos Martírios.
Parte das
atividades de greve da categoria dos professores federais, em Alagoas, a
manifestação tem o apoio da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal). O
objetivo é obter do governo um prazo definitivo para que seja feita a remoção
dos detentos do presídio de segurança média
Desembargador Luiz de Oliveira Souza, que funciona ao lado do campus de Arapiraca.
“Esse foi um compromisso assumido pelo governador diante dos professores, em
audiência realizada em Palácio, no dia 13 de abril”, lembra o presidente da
Adufal, professor Antonio Passos.
O encontro foi
agendado durante manifestação realizada na quinta-feira (14), em Arapiraca,
quando cerca de 300 manifestantes após reunião no Ginásio Esportivo Municipal,
na Praça Ceci Cunha, saíram em passeata pelas ruas da cidade e ocuparam
por três horas a sede da Governadoria do Agreste.
“Queremos
solução para o problema que estamos enfrentando. Não podemos esperar
indefinidamente. O governo não pode somente prometer, é preciso que seja
determinado um prazo para que seja feita a transferência dos detentos”, cobra a
professora Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti, do curso de Biologia da Ufal de
Arapiraca.
“Vamos
nos concentrar na Praça dos Martírios, mas aguardaremos o resultado da
audiência na frente do Palácio e só sairemos de lá com a confirmação de um
prazo para desativação do presídio”, afirma a técnica em Assuntos
Educacionais AdilanyBarbosa Freire.
A
grande preocupação dos manifestantes é que a greve nacional acabe e os
professores de Arapiraca continuem sem poder trabalhar. “Temos
compromissos com alunos que estão prestes a concluir seus cursos, com bolsas de
estudo, com estágios, com calendário, com a vida estudantil e mesmo com
expectativa dos pais desses alunos”, expõe..
“Considero
que o problema tem que ser resolvido o mais breve possível, pois já estávamos
sem desenvolver nossas atividades acadêmicas bem antes da greve nacional da
categoria”, avalia o professor Cícero Adriano, que ministra aulas nos cursos de
Agronomia, Zootecnia e Administração da Ufal de Arapiraca, “Queremos solução
imediata. Promessa não nos interessa”, reclama o professor.
A
segurança no campus de Arapiraca faz parte da pauta local de reivindicações da
categoria. “Entendemos a inquietação dos companheiros, uma vez que a segurança
é condição imprescindível para que o trabalho seja desenvolvido”, defende o
presidente da Adufal.
Fonte: Adufal
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