domingo, 24 de junho de 2012

UFMS entra em greve e País tem 88% das universidades federais paradas


Mais uma universidade federal aderiu à paralisação geral dos professores universitários. Dessa vez, os docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram cruzar os braços para pedir melhores salários. 
Além disso, eles também pedem a destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, a contratação de novos professores e mais investimento em infraestrutura para a universidade. 
Com isso, o País já tem 88% das universidades federais sem aulas. Além delas, mais 22 institutos federais de educação tecnológica estão com as atividades prejudicadas em função da paralisação dos professores. 
Também estão em greve os docentes do Colégio Pedro 2º e do Ines (Instituto Nacional de Ensino de Surdos), ambos no Rio de Janeiro. 
Os professores das 76 instituições reivindicam, entre outras questões, o aumento no salário inicial e a reestruturação do plano de carreira, que, de acordo com os sindicatos, deveria prever aumento de 5% a cada nível de carreira. 
Rio Grande do Sul 
Em referendo realizado entre terça-feira (19) e esta quinta-feira (21), os professores filiados ao ADUFRGS-Sindical (Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior de Porto Alegre) votaram contra a deflagração da greve. 
De acordo com o sindicato, foram 1.138 votantes, sendo que 80% foram contrários à paralisação. A entidade representa os professores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) e dos campi de Restinga e Porto Alegre do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.
Fonte: R7 Notícias

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