sexta-feira, 15 de junho de 2012

Video mostra confronto entre PM e alunos da Unifesp em Guarulhos


Um video postado na madrugada desta sexta-feira em um blog de estudantes da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra o confronto entre manifestantes e policiais no campus de Guarulhos (Grande São Paulo).


PROTESTO
Um grupo de ao menos 50 estudantes da Unifesp protesta desde a madrugada em frente à Superintendência da Polícia Federal, na Lapa, pela liberação de 26 alunos que foram levados para prestar depoimento após um protesto que acabou em tumulto, no campus de Guarulhos, na noite de ontem (14).
Utilizando cobertores para se proteger do frio, os estudantes cantaram músicas de protesto, entoaram palavras de ordem e pediram a saída do diretor acadêmico do campus, Marcos Cezar de Freitas.
Segundo os manifestantes, advogados juntaram provas e estão na PF tentando liberar os estudantes, que permaneciam detidos pela manhã.
Utilizando cobertores para se proteger do frio, os estudantes cantaram músicas de protesto, entoaram palavras de ordem e pediram a saída do diretor acadêmico do campus, Marcos Cezar de Freitas.
Um grupo de ao menos 50 estudantes da Unifesp protesta desde a madrugada em frente à Superintendência da Polícia Federal, na Lapa, pela liberação de 26 alunos que foram levados para prestar depoimento após um protesto que acabou em tumulto, no campus de Guarulhos, na noite de ontem (14).
Segundo os manifestantes, advogados juntaram provas e estão na PF tentando liberar os estudantes, que permaneciam detidos pela manhã.
De acordo com estudantes, cerca de 30 alunos protestavam em frente à sala da direção acadêmica do campus. Durante a manifestação, o grupo chegou a invadir o prédio da direção por alguns minutos, indo embora logo em seguida.
A Polícia Militar foi acionada e, segundo estudantes, balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram utilizadas pelos policiais. De acordo com os manifestantes, 26 alunos foram levados à PF, pois o prédio da universidade pertence à União.
Segundo informações iniciais da PM, os alunos teriam pichado muros do campus e impedido o diretor de sair do prédio. Questionados pela reportagem, os alunos confirmaram as pichações, mas disseram que não impediram a saída do diretor.
Eles afirmam que chegaram a ser recebidos pelo diretor, que disse estar disposto a conversar com uma comissão de alunos. Os alunos não concordaram em formar a comissão, exigindo que o diretor saísse do prédio para conversar com todos os manifestantes, o que gerou o impasse.
CONFLITOS
No dia 23 de março deste ano, os estudantes da Unifesp já haviam entrado em greve e, no dia 3 de maio, a reitoria foi ocupada. Oficiais de justiça, acompanhados de policiais militares e federais, cumpriram na semana passada uma ordem de reintegração de posse determinada pela Justiça.
De acordo com a PF, 30 pessoas que se encontravam no imóvel invadido e se recusaram sair foram encaminhadas à Superintendência da PF, onde foi lavrado um termo por desobediência à ordem judicial.
Os manifestantes alegam que não há salas de aula suficientes, pedem ampliação do espaço da biblioteca, laboratórios de pesquisa e informática, moradia estudantil e creche para estudantes e funcionários, entre outras exigências.
Segundo os estudantes, a reitoria está realizando uma série de atos para prejudicar o movimento, como o fechamento de espaços da universidade antes do horário previsto e a utilização do e-mail institucional para uma campanha contra os manifestantes.
Fonte: folha.com

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