sexta-feira, 29 de junho de 2012

Grevistas da UFGD fazem passeata no centro de Dourados


Professores, estudantes e técnicos administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) se reuniram na manhã de terça-feira (26), na praça Antônio João, para protestar e fortalecer a greve das universidades federais do Brasil que somam 56 instituições adeptas. Considerada a maior greve geral das instituições de ensino superior da história, os manifestantes seguiram em marcha da reitoria da UFGD, na rua João Rosa Góes, até a praça central de Dourados. Cerca de 1 milhão de estudantes permanecem sem aulas.
Os grevistas levaram faixas, cartazes, nariz de palhaço, panfletos, adesivos e até um carro de som fornecido pelo Sindicado Municipal dos Trabalhadores de Educação (Simted) de Dourados. O objetivo, segundo o Assessor de Comunicação do Comando de Greve, Omar Daniel, é tentar mostrar à população os motivos que os levaram a parar as atividades. Os professores da instituição estão em greve desde o dia 28 de maio e os técnicos desde o dia 11 de junho também aderiram parcialmente.
“Existe dois eixos principais da greve, o primeiro é brigar por melhor estrutura da carreira dos docentes com melhor remuneração. Outro ponto importante é a estrutura física das universidades”, explica o professor Omar Daniel. Os servidores de universidades federais reivindicam reajuste salarial, piso de três salários mínimos e step de 5% e racionalização dos cargos.
Além destas, a passeata abriu espaço para outras “bandeiras” defendidas por alunos e servidores da UFGD. Haviam cartazes que cobravam a duplicação da Avenida Guaicurus, principal via de acesso ao campus da Universidade, também protestos contra uma possível privatização do Hospital Universitário (HU) que é administrado pela UFGD, além da defesa de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação do país.
Os professores da instituição aproveitaram a ocasião para distribuírem livros escrito por professores, em maioria, da UFGD. Também foram montados um pequeno centro de atendimento nutricional realizado por estudantes do curso de Nutrição da Universidade. Os manifestantes pretendem demonstrar aos douradenses que os servidores foram forçados a entrar em greve, já que o governo federal se nega a negociar com os sindicatos.
Fonte: Douradonews

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