A visita da presidenta Dilma Rousseff (PT) a Alagoas não foi apenas marcada com recepções glamurosa, dentro do âmbito político, até que foi, mas um sem números de manifestantes ligados a vários movimentos camponeses e ao movimento dos servidores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), também recepcionou a presidenta, na última segunda-feira, 25.
Os manifestantes reivindicavam a tão prometida Reforma Agrária, promessa de campanha do então ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, porém como todos sabem não foi cumprida. E mediante a está visita, os movimentos cobraram, com direito a faixas, dando o recado, mostraram o seu desapontamento mediante ao descaso e um possível abandono.
“Demos o recado claro à Presidenta para que enxergue a Reforma Agrária como uma oportunidade de alterar as bases estruturais que fundamentam a desigualdade social e, consequentemente, a miséria”, anunciou Débora Nunes, membro da Direção Nacional do MST, através de nota por assessoria.
De acordo com Débora, segundo a assessoria, tanto as famílias acampadas, como as já assentadas precisam dessa atenção especial. No caso dos assentamentos, a falta de infraestrutura e de uma política de investimentos do Governo leva essas áreas a uma situação de prejuízo em relação ao todo dos municípios onde estão inseridas. Faltam estradas, pontes, escola, saúde, saneamento, acesso a bens culturais e até água para plantar.
Os servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) também levaram até a Presidenta suas reivindicações, já em negociação desde a declaração nacional de greve pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Os manifestantes, que portavam até um boneco-gigante de “Dil-má”, foram impedidos de entrar no local onde Dilma Rouseff discursou – informou a assessoria.
Fonte: http://primeiraedicao.com.br
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