A greve nacional dos servidores técnico-administrativos das universidades federais completa 45 dias. A paralisação resulta em reflexos nos atendimentos da UFPR e UTFPR, e do Hospital de Clínicas. Um dos problemas enfrentados pelos alunos da UFPR é a impossibilidade de realizar matrículas.
“Há uns quinze dias fechamos o portal do aluno, e como não há possibilidade de rematrícula, as aulas poderão ser adiadas. Os coordenadores estão analisando uma forma de fazer as matrículas, que pode ser manual,” explica Wilson Messias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest).
Com o sistema eletrônico fechado, os alunos também podem ser prejudicados pela falta de informações em relação às notas e fechamento do primeiro semestre. Em seu site, o Sinditest divulgou uma carta aberta aos estudantes da UFPR, em que informa que está “travando uma dura batalha contra o governo, reivindicando melhores salários e condições de trabalho e defendendo os Hospitais Universitários cuja privatização iminente afetará toda a estrutura do ensino superior público.”
O sindicato também informou que até o momento foram gastos na greve R$ 38.275,56, utilizados em câmera web, papelaria, viagens à Brasília, faixas, atividades, atos políticos e manifestações. Nesta quinta-feira (21) ocorrerá uma nova assembleia dos servidores, às 8 horas, no Restaurante Universitário da UFPR.
Fonte: http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/0979_Aulas-da-UFPR-podem-ser-adiadas-devido-a-greve-dos-servidores-administrativos
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