sábado, 30 de julho de 2011

Docentes iniciam agosto com mobilização em todo o país

Os professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) iniciam o mês de agosto com mobilização em todo o país. Entre os dias 1 e 15 de agosto, as seções sindicais do ANDES-SN devem organizar rodadas de assembleias gerais, conforme o calendário aprovado no 56º Conad realizado entre 14 e 17 de julho, em Maringá (PR).
A recomendação é priorizar a realização das assembleias até 5/8. Isso porque, nos dias 6 e 7 de agosto, os representantes do setor das Ifes ser reúnem na sede do ANDES-SN em Brasília, para avaliar o movimento e as negociações com o governo. A partir deste balanço, as seções sindicais devem planejar ações, ampliando a mobilização da base com relação à Campanha 2011, e indicar para a categoria a necessidade de greve. 
Para a segunda quinzena de agosto, está prevista a realização de atos nos estados e em Brasília, com amplos setores sociais e sindicais, com indicativo de paralisação nos dias 23 e 24, para exigir negociações efetivas com o governo federal e atendimento da pauta de reivindicações.

Direção Colegiada responde ao Manifesto

CALENDÁRIO DE GREVE de 01 à 05 de agosto

Promessas de Campanha da Presidenta aos servidores


Aos interessados em tirar uma onda com as promessas de campanha da Presidente Dilma, é só clicar no link abaixo e fazer a festa.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Trabalhadores da UFAL em mais uma Assembleia

Em mais uma Assembleia Geral realizada no Hall do Hospital Universitário Dr. Alberto Antunes, 28/07, os técnicos administrativos em educação da Universidade Federal de Alagoas – UFAL compareceram em massa, iniciaram o pleno com os informes da greve, das atividades realizadas durante esse período de paralização e, principalmente, da manifestação realizada em Arapiraca, na visita da presidenta Dilma.
Na oportunidade foi lido por um representante do DCE uma Moção de Apoio ao movimento, também esteve presente trazendo uma palavra de apoio, um representante da CTB e PSTU, como também, o professor Cícero que representou os docentes do Campus Arapiraca, também nos trouxe uma Moção de apoio.
Mais uma vez, a companheirada lotou o hall do hospital provando que essa greve está mais viva do que nunca. “É lamentável que alguns pelegos, inclusive da coordenação sindical, prefiram, pasmem, ficar trabalhando ao vez de está no movimento, como também existem aqueles que andam se escondendo para não dar satisfação, dando mau exemplo a base. Esses tais, são uma desonra da categoria e deveria pedir para sair, porque maneira honrosa, ao vez de ficarem envergonhando o movimento”.
O tema que não queria calar na assembleia foi a ação do governo em querer barrar a greve, judicializando o movimento. Na avaliação de conjuntura foi colocado por todos em suas falas, que a estratégia do governo é um atentado aos direitos dos trabalhadores do serviço público federal e do movimento sindical em todo País. “Nunca na história, as greves do serviço público federal foram questionadas na justiça, mesmo no governo militar foi imposta tamanha arrogância”.
Outro tema que produziu discursos calorosos foi a questão do ponto eletrônico que será implantado na segunda-feira 01/08. O Comando Local de Greve está tentando agendar uma reunião com a direção geral do hospital e, para isso, já solicitou, através de ofício, uma reunião para tratar do assunto, como também, já está marcada para próxima terça-feira 02/08, uma assembleia que terá como pauta o ponto eletrônico e tirada de delegados para o congresso da CUT.
Para encerrar a semana de atividades, está marcada para amanhã pela manhã uma reunião com a Direção de Enfermagem do HU e logo após, reunião do Comando. A tarde está agendada uma audiência com a Magnífica Reitora, Ana Deyse Dórea.












quinta-feira, 28 de julho de 2011

Servidores da UFBA decidem retomar a Greve

Em assembleia realizada na manhã quarta-feira 27/07, na reitoria da UFBA, os servidores técnico-administrativos decidiram pelo retorno à greve, iniciada em 13 de junho e paralisada no dia 14 de julho, quando retornaram as atividades. A categoria acatou o posicionamento do Conselho de Representantes, que indicou o retorno ao movimento, de forma unitária, na reunião desta terça (26).
Durante a assembleia, o pátio da reitoria permaneceu lotado de trabalhadores da UFBA e da UFRB, que já estão em greve e vieram acompanhar a luta dos servidores em Salvador. “Entendemos que este é um momento político crucial e devemos lutar unificados pela nossa correção salarial. O governo entrou com um pedido de julgamento da ilegalidade da nossa greve. Isso é uma ação antidemocrática, é uma ameaça, e ele não vai nos intimidar com essa medida. Não vamos recuar agora”, afirmou o coordenador geral da ASSUFBA Sindicato, Renato Jorge Pinto.
A coordenadora de Comunicação da ASSUFBA, Cássia Virginia Maciel explicou que o governo, através da Advocacia Geral da União, quer intimidar o movimento com o julgamento da greve, um ato que fere uma mobilização que cumpriu todo o “ritual” jurídico exigido para ser deflagrada.
O movimento retorna com força também no ICADS-CES (Barreiras), onde o Coordenador Antonio Bomfim acompanha a mobilização. Já no IMS-CAT, os servidores, reunidos ontem com o Coordenador Paulo Vaz, aprovaram o encaminhamento da Direção da ASSUFBA. A categoria já vai começar novo calendário de mobilizações para fortalecer a greve dos servidores da UFBA.
Fonte: ASSUFBA

Empresa de direito privado para gerir HUs é proposta de novo pelo PL 1749/11

Sem maiores alterações em relação ao texto da finada MP 520/10, a EBSERH - empresa de direito privado para gerenciar os HUs - está novamente recolocada através agora do Projeto de Lei 1749/11.   O PL 1749 está já apresentado pelo Executivo, desde 5/7, ao Congresso Nacional para tramitar em regime de urgência.
A MP 520, de teor similar ao novo PL 1749, perdeu eficácia por não ter sido votada em tempo hábil no Senado em maio, apesar de já aprovada pela Câmara.  Por causa disso, o Governo refez sua intenção sobre os HUs através desse PL.
A FASUBRA, e outros setores contrários a entregar a gestão dos hospitais das universidades públicas a uma empresa que se rege pelo direito privado, tem agora menos tempo para lutar contra a aprovação desse PL, mas é preciso tentar ainda sensibilizar parlamentares do Congresso a recusar a proposta de lei.

Adicional de Plantão Hospitalar (APH) e ponto eletrônico


O sistema de ponto eletrônico que estão tentando implantar nos hospitais universitários, com a finalidade de melhorar o controle e garantir o cumprimento da carga horária dos funcionários da área de saúde. A metodologia aplicada, no entanto, é a causa da polêmica.
Não bastasse a crise de financiamento e a polêmica em torno da proposta de criação de empresa de direito privado (EBSERH) para gerenciá-los, uma nova questão se apresenta para os servidores dos HUs.  Recente portaria conjunta de MPOG e MEC obriga os HUs a implantarem ponto eletrônico e dá um prazo, sob pena de suspensão do pagamento dos APHs.  Os APHs são o recurso de que lançou o mão o governo para não ter de contratar mais pessoal e estender a jornada de parte dos servidores de hospitais através de plantões.  O valor significativo pago pelo APH tem motivado disputas entre trabalhadores de HUs, e há dificuldades de os sindicatos lidarem com o assunto.  Mais ainda agora se as reitorias implantarem na marra o controle eletrônico de frequência.

O Ofício Circular no. 01/2011, de 23/05/2011, expedido por MPOG, MEC e CVAPH, informa que:
E mais adiante o ofício dá ultimato aos HUs para que regularizem o controle eletrônico de ponto até segunda-feira dia 1º de julho deste ano, cuja não efetivação pode acarretar a suspensão do repasse dos APHs:
Combinam-se aqui dois problemas: como tratar a questão dos APHs, reservados somente a uma parcela dos servidores de HUs, e a implantação do ponto eletrônico.  Em algumas universidades, a iniciativa das reitorias de tentar instalar esse tipo de controle de frequencia (somente para técnicos) já provocou fortes reações dos servidores e dos sindicatos.  Na UFRJ, por exemplo, depois de muita negociação, o ponto eletronico foi deixado de lado.  Na UFPR, houve movimento de resistência no final de 2010 e o assunto ainda está pendente.  É de se acompanhar como as reitorias e direções de HU irão lidar com isso depois desse ofício do MEC/MPOG exigindo um prazo de implantação do ponto.
O Comando Local de Greve do SINTFAL protocolou no HUPAA um ofício solicitando uma reunião com Diretor Geral do hospital para tratar do assunto, haja vista, que faltou por parte da direção HU um debate com o servidor explicando o porquê da exigência imposta pelo MPOG, MEC e CVAPH. O Comando Local de Greve aguarda resposta da direção geral do hospital para reunirmos e discutirmos o impasse criado com imposição do Ofício Circular nº. 01/2011, de 23/05/2011.

A GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO


O servidor público civil da Administração direta, autárquica e fundacional, o art. 16 da Lei 7783 dispõe expressamente que:
"Para os fins previstos no art. 37, VII, da Constituição, lei complementar definirá os termos e os limites em que o direito de greve poderá ser exercido".
O STF, em diversas oportunidades, considerou que o inciso VII do art. 37 da CF, em sua redação original, encerraria norma de eficácia limitada, sendo certo que a exigência da lei complementar para o exercício do direito de greve pelos servidores públicos civis impediria a aplicação analógica da Lei n. 7783/89, mormente em virtude da expressa determinação impeditiva nela contida (art. 16).
Em 4 de junho de 1998, o Congresso promulgou a Emenda Constitucional n. 19, que deu nova redação ao art. 37, inciso VII, da CF, não mais exigindo a edição de uma lei complementar para regular o exercício do direito de greve para o servidor público civil, mas, tão-somente, de uma "lei específica".
Numa demanda jurídica pode-se encontrar o seguinte questionamento: Até que seja editada a "lei específica" constante do novel inciso VII do art. 37 da CF pode o juiz aplicar, analogicamente, os princípios e as normas da Lei n. 7783/89?
A MORA REGULAMENTAR DO EXERCÍCIO DO DIREITO
A existência mora "legislatoris" em regulamentar o inciso VII do art. 37 da Constituição, no âmbito da Administração Pública direta, autárquica e fundacional, não há como negar que a têm suscitado grandes discussões doutrinárias e jurisprudenciais.
Duas correntes se manifestam antagonicamente, de forma cristalina:
Uma sustenta a eficácia contida do preceito constitucional, sendo possível o exercício do direito antes mesmo da edição da lei, e na sua ausência, que seja aplicada no que couber, por analogia, a Lei 7783/89.
A outra entende que tal dispositivo não se executa por si mesmo, e que tal direito do servidor somente poderá ser exercido após norma infraconstitucional, que antes da emenda nº 19/98, deveria ser por lei complementar, mas agora por lei "lei específica" ou ordinária.
O STF, quando vigia a redação original do inciso VII do art. 37 da CF, adotou a segunda corrente, mas que está a exigir mudança em seu posicionamento, em razão da mora legislativa e, em função da EC 19/89, que não mais exige lei complementar, mas, e tão-somente, "lei específica", o que implica na sua ausência a aplicação de lei correlata por analogia, pois o direito não admite lacuna.
Os Tribunais Regionais Federais e o Superior Tribunal de Justiça tem reconhecido, sistematicamente, o direito de greve dos servidores públicos, numa demonstração clara de que os desmandos da Administração Pública, aliados ao descaso e conivência do Poder Legislativo, encontram no Poder Judiciário uma barreira a resguardar a segurança do nosso ordenamento jurídico e os direitos inerentes à coletividade.

Carlos Augusto Jorge

advogado, professor universitário, policial federal aposentado, pós-graduado "lato sensu" em Direito Processual Civil, Direito Administrativo e Constitucional

AGU reage à greve

Correio Braziliense    -    27/07/2011

O governo decidiu jogar pesado contra os servidores públicos federais em greve. A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) questionando a mobilização dos funcionários ligados à Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), que chega hoje ao 51º dia de paralisação e prejudica setores estratégicos de 35 instituições de ensino em todo o país. A União pediu que, caso o movimento não seja suspenso, ao menos 70% dos técnicos voltem ao trabalho. A ação pede multa diária de R$ 100 mil para o caso de descumprimento da determinação.
Procurador federal e diretor do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, Hélio Pinto Ribeiro de Carvalho Júnior explicou que a medida busca garantir a continuidade das aulas, das pesquisas e do atendimento nos hospitais universitários. "A greve é um direito constitucional. Mas, por lei, ela deve ser iniciada depois que todas as tentativas de negociação forem frustradas. E não foi isso que ocorreu. Os servidores cruzaram os braços um dia antes da reunião marcada com o governo", alegou.
Léia de Souza Oliveira, coordenadora-geral da Fasubra, disse que a entidade ainda não foi notificada oficialmente sobre a ação no STJ. Só depois disso, a entidade vai realizar assembleia para analisar os rumos da mobilização. "Queremos melhorias como a elevação do piso salarial e não é uma ação judicial que vai para o movimento", avisou.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ATENÇÃO, ATENÇÃO, ATENÇÃO...

Técnicos Administrativos em Educação da UFAL fazem protesto na primeira visita oficial da presidenta Dilma a Alagoas

Nesta segunda-feira 25/07, os trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas, fizeram uma manifestação em frente à Associação Atlética do Banco do Brasil – AABB, no município de Arapiraca, local onde a presidente foi recepcionada.


Essa manifestação vai ficar pra história. Foi o maior protesto, já organizado, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas – SINTUFAL, sem falar que não foi uma atividade comum do Comando Local de Greve, foi simplesmente, um protesto contra a mulher mais poderosa da América Latina, como também, a primeira presidente do Brasil, na primeira visita ao Estado.
Cerca de 50 servidores da UFAL participaram do evento, que também, teve a participação do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Pernambuco – SINTUFEPE, representantes do Sindicato dos Policiais Civis e Militares de Alagoas e outras entidades. O Movimento dos Sem Terra, também esteve presente, mas como convidados da presidente.
A visita de Dilma ao Estado de Alagoas foi para o lançamento do Programa Água para Todos que teve a cobertura de toda a imprensa alagoana, televisiva e escrita, que registraram o protesto dos técnicos administrativos da Universidade. Os manifestantes utilizaram um carro de som com a fala da presidente quando foi candidata em 2010, seguida da música do cantor e compositor Erasmo Carlos - Pega na Mentira.
“Eu sou contra que mantenham serviços terceirizados e precários na função pública, porque desestimula o funcionário, o funcionário é um ser humano e tem que ser tratado como o tal, ele tem que ser incentivado, ele tem que ser valorizado porque sendo assim ele vai trabalhar melhor, isso nós tivemos uma experiência muito boa em várias áreas”. (Dilma Rousseff).
“Pega na mentira, pega na mentira”... (Erasmo Carlos).
Click para ouvir a Presidente

Houve um momento de tensão quando o cerimonial da presidente pediu para que a Polícia Militar de Alagoas negociasse com os manifestantes para desligar o som e não usassem as barulhentas vuvuzelas para não atrapalhar o evento, coso contrário, usariam a força, houve um momento de indignação que elevaram os ânimos da companheirada que fizeram duras críticas a ação policial. 
O tempo todo o grupo dos trabalhadores estavam juntos para impedirem a prisão de alguns colegas. Depois de muita negociação e pelo adiantar da hora, o comando Local de Greve decidiu encerrar a manifestação e retornar para capital.

“Apesar dos contratempos, a nossa manifestação foi Maravilhoso! Provamos que estamos insatisfeitos com a forma como a presidente tem tratado os trabalhadores das universidades federais”. (Risonilda Costa – Coordenadora de Assuntos jurídicos do SINTUFAL)

Os trabalhadores da UFAL estão mais uma vez de parabéns pela bravura e por acreditar que a luta é possível quando estão unidos. Parabéns! e vamos a vitória

 Comando Local de Greve
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Dilma é esperada com protestos de servidores federais no interior de Alagoas


O GLOBO

ARAPIRACA, Alagoas - A presidente Dilma Rousseff participou, em Arapiraca, município a 135 km de Maceió, do lançamento dos programas Brasil Sem Miséria e Água para Todos. Na tarde desta segunda-feira 15/07, a solenidade foi realizada na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB). Em frente à instituição, um grupo de servidores da Universidade Federal de Alagoas, em greve há 45 dias, faz um protesto barulhento.
Os manifestantes, técnicos administrativos da universidade, carregavam uma boneca gigante representando a presidente e gritavam slogans pedindo reajuste de salários.
Ao desembarcar na capital alagoana, a presidente Dilma concedeu entrevistas a duas emissoras de rádio sobre assuntos locais. Dilma não falou sobre a crise nos Transportes, mas afirmou que está disposta a negociar a dívida dos estados do Nordeste. Ressaltou, no entanto, que não passará por cima da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A presidente anunciou, ainda, que retomará as obras da BR-101, que deixará de ser feita pelo exército e será licitada.
Ela anunciou programas sociais para a região e disse que, agora, é o governo "que está indo atrás do pobre".
- Normalmente, o pobre corre atrás do Estado, bate à porta e ninguém atende. Agora, o Estado é que está procurando por ele.

Servidores da Ufal realizam protesto durante visita de Dilma

CADA MINUTO 25/ 07/2011


Neste momento técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas, que estão em greve desde o mês de junho, realizam um protesto em frente à Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Arapiraca, cobrando do Governo Federal a manutenção dos direitos conquistados nas últimas paralisações. Eles aproveitaram a visita da presidente Dilma Roussef ao município para fazer as reivindicações.
No entanto, alguns servidores entraram em conflito com a Polícia Militar, que recolheu vuvuzelas e pediu para que carros de som fossem desligados. Os técnicos reclamaram do fato de não terem tido acesso à presidente, que realiza um discurso fechado no auditório da AABB, que está sendo transmitido por um telão.
“Representamos técnicos administrativos da Ufal, tanto do Campus Arapiraca quanto de Maceió, que estão em greve desde o dia 6 de junho. Também contamos com o apoio de representantes da UFPE e da UFSE. A greve é nacional e está sendo coordenada pela Fasubra, contando com a participação de 50 universidades. A negociação vem sendo feita com os Ministérios do Planejamento e da Educação, mas até agora não houve nenhum avanço porque querem que voltemos ao trabalho”, explicou Rodolfo Ferreira.
O técnico administrativo lamentou a ação policial para coibir a manifestação dos servidores em Arapiraca. “Houve uma confusão aqui quando os policiais começaram a recolher o material. Não tivemos acesso à presidente, sentimos que nosso direito a livre manifestação foi cerceado. Vamos continuar aqui em frente à AABB para pressionar o governo. Não queremos aumento e sim, a manutenção dos nossos direitos, como o Plano de Cargos e carreiras”, afirmou.
Privatização
Rodolfo Ferreira informou que os servidores também vêm se mobilizando para impedir a aprovação do Projeto de Lei 520/2010, que cria uma empresa pública para administrar os hospitais universitários em todo país. Ele explicou que a proposta estava parada no Senado, mas houve um pedido para que voltasse a tramitar em caráter de urgência no Congresso Nacional.
“Esse projeto privatiza os hospitais públicos, porque a empresa que vai administrá-los tem autonomia para contratar terceirizados por até dois anos. Com isso, não haveria mais concurso público. O projeto veio à tona no apagar das luzes do governo Lula, em 31 de dezembro de 2010”, lembrou Ferreira.

Não foram apenas os políticos, movimentos também recebem Dilma

A visita da presidenta Dilma Rousseff (PT) a Alagoas não foi apenas marcada com recepções glamurosa, dentro do âmbito político, até que foi, mas um sem números de manifestantes ligados a vários movimentos camponeses e ao movimento dos servidores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), também recepcionou a presidenta, na última segunda-feira, 25.
Os manifestantes reivindicavam a tão prometida Reforma Agrária, promessa de campanha do então ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, porém como todos sabem não foi cumprida. E mediante a está visita, os movimentos cobraram, com direito a faixas, dando o recado, mostraram o seu desapontamento mediante ao descaso e um possível abandono.
“Demos o recado claro à Presidenta para que enxergue a Reforma Agrária como uma oportunidade de alterar as bases estruturais que fundamentam a desigualdade social e, consequentemente, a miséria”, anunciou Débora Nunes, membro da Direção Nacional do MST, através de nota por assessoria.
De acordo com Débora, segundo a assessoria, tanto as famílias acampadas, como as já assentadas precisam dessa atenção especial. No caso dos assentamentos, a falta de infraestrutura e de uma política de investimentos do Governo leva essas áreas a uma situação de prejuízo em relação ao todo dos municípios onde estão inseridas. Faltam estradas, pontes, escola, saúde, saneamento, acesso a bens culturais e até água para plantar.
Os servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) também levaram até a Presidenta suas reivindicações, já em negociação desde a declaração nacional de greve pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Os manifestantes, que portavam até um boneco-gigante de “Dil-má”, foram impedidos de entrar no local onde Dilma Rouseff discursou – informou a assessoria.

Funcionários da Ufal fazem manifestação durante visita de Dilma

Os técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) protestaram em frente à Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Arapiraca, onde a presidenta Dilma Rousseff cumpre sua agenda para o lançamento dos programas para erradicação da pobreza no país. Os funcionários, que estão em greve desde junho, aproveitaram a visita para fazer reivindicações ao Governo Federal.
Segundo informações, os manifestantes reclamaram de não terem acesso à presidenta e chegaram a entrar em conflito com a Polícia Militar, que recolheu as vuvuzelas e pediu para que fossem desligados os carros de som utilizados na manifestação.
Os manifestantes teriam informado que a greve é nacional e conta com a participação de 50 universidades. Eles cobram a manutenção dos direitos conquistados nas últimas paralisações.
As negociações estariam sendo negociadas com o Ministério do Planejamento e da Educação, mas não houve nenhum avanço, segundo os funcionários grevistas.

Recepção a Dilma é marcada por protesto de servidores da Ufal

Servidores técnicos da Universidade Federal de Alagoas fizeram um protesto na frente da AABB de Arapiraca, enquanto esperavam a presidente Dilma Rousseff. Cerca de 50 pessoas ficaram em frente ao clube, com várias faixas e camisetas, cobrando a negociação para acabar com a greve, que já dura 40 dias.Carros de som e buzinas também foram utilizados.
Um boneco gigante de Dilma foi feito, com os dizeres: Dil-má, acusando de Dilma de dar dinheiro aos banqueiros, e não garantir reajuste digno aos servidores federais.
Segundo Laudicéia Cândido, da coordenação geral do Sintufal, o protesto ocorre para tentar sensibilizar a presidente sobre a paralisação, que atinge mais de 30 universidade do país.
"O governo federal tem se negado a negociar com os servidores, o que nos nos faz realizar esse protesto aqui hoje. Queremos que ela inicie uma negociação. Como ela diz que só negocia com o fim da paralisação, vamos manter o protesto", explicou.
A greve atinge o nível técnico e as aulas, previstas para terem retorno na próxima segunda-feira (1) estão ameadas. "Se não houver um aceno para negociarmos, não iremos voltar ás aulas, que serão suspensas", afirmou.