A greve dos docentes da UFRJ, que completaria dois meses na segunda-feira (24), chegou ao fim na tarde desta sexta-feira, (21), após assembleia da classe. Foram duas abstenções, 255 votos contra a manutenção da greve e 218 em favor da greve.
Ainda não há, no entanto, uma data efetiva para o retorno das aulas, já que servidores técnicos administrativos seguem em greve. Também não há assembleia da categoria marcada.
O diretor do sindicato dos docentes, Luciano Coutinho, afirmou que as principais razões dos docentes da federal carioca para romperem com a greve nacional foram a descrença numa solução, além de grande parte achar a pauta confusa.
Paralisação nacional
A greve nacional nas instituições federais foi desencadeada após cortes nos orçamentos. Trabalhadores terceirizados foram os primeiros a cruzarem os braços, por ficaram sem receber salários. Segundo o presidente da ADUFRJ, Cláudio Ribeiro, só na verba de investimento da UFRJ o corte foi de 47%, impedindo retomar ou iniciar muitas obras necessárias de manutenção dos edifícios da universidade. “A reitoria estima que vai fechar o ano com um déficit de R$ 300 milhões”, disse.
A greve nacional nas instituições federais foi desencadeada após cortes nos orçamentos. Trabalhadores terceirizados foram os primeiros a cruzarem os braços, por ficaram sem receber salários. Segundo o presidente da ADUFRJ, Cláudio Ribeiro, só na verba de investimento da UFRJ o corte foi de 47%, impedindo retomar ou iniciar muitas obras necessárias de manutenção dos edifícios da universidade. “A reitoria estima que vai fechar o ano com um déficit de R$ 300 milhões”, disse.
Ainda segundo Ribeiro, as negociações estariam paradas porque “o Ministério da Educação desconsiderou a pauta [de reivindicações]”, não recebe as entidades representantes do movimento grevista e não responde aos questionamentos dos setores envolvidos.
“Tem que ter uma condição de trabalho digna para o professor, tem que garantir que os técnicos administrativos tenham uma perspectiva de melhorias da carreira e tem de garantir aos estudantes a qualidade de ensino”, enfatizou Ribeiro.
Por meio de nota, o MEC disse estar “atuando no sentido de garantir os recursos de custeio necessários para o funcionamento das universidades e dos institutos federais”. Segundo o comunicado, o ajuste orçamentário do governo federal impactou em R$ 1,9 billhão do total de quase R$ 9 bilhões previstos no orçamento 2015 para as instituições federais.
Fonte: G1 RJ
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