sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Federais em greve fazem manifestação em Brasília

Cerca de 300 trabalhadores públicos em greve, segundo a categoria, ocuparam e bloquearam as entradas do prédio do Ministério do Planejamento, em Brasília, para exigir uma nova proposta de reajuste salarial.
Uma das entidades envolvidas no ato, a Fasubra, que reúne sindicatos de técnico-administrativos em instituições públicas de ensino superior, disse que os trabalhadores deixaram o local por volta do meio-dia, quando foram recebidos pelo secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, Sérgio Mendonça.
Quem explica é o coordenador geral da Fasubra, Rogério Marzola.
Sonora: “O governo acabou nos recebendo, comunicando que não trabalha mais com o 31 de agosto como prazo limite para o fechamento da negociação, assim como a perspectiva de horizonte até o dia 11 de setembro, e que, mesmo colocando a previsão no momento na Lei Orçamentária do reajuste de apenas 5,5%, segue tendo espaço para poder revisar essa proposta”.
Os técnico-administrativos das instituições públicas de ensino superior estão em greve há quase 100 dias. Para Rogério Marzola, a reunião indica uma abertura nas negociações com o governo, mas ainda não há garantias para os trabalhadores, por isso, ele conta que as mobilizações continuam.
Sonora: “Como não há ainda nenhum acordo, a nossa orientação é de intensificar o movimento grevista, ampliar nas unidades onde pode ser ampliado ainda e, assim, desenvolver mais ações de rua para que de fato o dia 11 de setembro seja uma referência de fechar um acordo de greve”.
Segundo a Fasubra, uma nova reunião com o governo está agendada para a próxima segunda-feira (31).
Em nota, o Ministério do Planejamento informou que está em negociação com os servidores públicos federais, com possibilidade de voltar a abrir um diálogo em 2017. Mas a categoria havia rejeitado a contraproposta apresentada pelo governo porque, segundo os trabalhadores, o índice não repõe as perdas inflacionárias desde 2012 e não cobre a inflação para os próximos anos.
O ministério informou também que as propostas apresentadas valem para todas as categorias de servidores do Executivo.

Fonte: Agência Brasil

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