quarta-feira, 26 de agosto de 2015

UFPE - Professores decidem não entrar em greve

Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram, pela segunda vez este ano, não deflagrar greve. Por 168 votos contrários à paralisação, os docentes não vão integrar o grupo de instituições que estão com atividades suspensas desde maio. Na assembleia realizada na manhã de ontem, terça-feira (25), no câmpus Recife, outros 114 professores votaram pela greve. Houve ainda oito abstenções.
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), Gilberto Cunha, está mantido o indicativo de greve. "Nesta quarta-feira haverá reunião do Fórum em Defesa da Educação, formado por professores da UFPE e da UFRPE, além de servidores e alunos das duas universidades", explica Gilberto.
No dia 25 de maio, quando a categoria também decidiu se entraria em greve, houve 272 votos contrários e 84 a favor.
NACIONAL - Em greve desde o dia 28 de maio, professores e trabalhadores técnico-administrativos de instituições federais de ensino superior aguardam resposta do governo sobre as reivindicações apresentadas, mas, segundo os sindicatos da categoria, o movimento grevista continua, mesmo com a decisão dos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de encerrar a greve na instituição.
A paralisação completará três meses nesta semana. "Estamos em um momento importante de definições", diz o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Paulo Rizzo. Segundo balanço da entidade, a greve atinge 37 universidades federais e três institutos federais. Rizzo diz que a UFRJ foi a primeira a decidir pelo fim da greve e que isso tem impacto, dado o tamanho da instituição. Mesmo assim, o presidente acredita que a greve será mantida.
Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e são contrários aos cortes orçamentários feitos em educação. No total, o contingenciamento feito pelo governo federal chega a aproximadamente R$ 10,6 bilhões no setor. Eles pedem também a reestruturação da carreira e a valorização de ativos e aposentados.

Fonte: Jornal do Commercio

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