sábado, 22 de agosto de 2015

FASUBRA - Categoria espera obter nesta sexta-feira reposta do governo a pauta de reivindicação

Será nesta sexta-feira (21) que a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) terá resposta do governo sobre aos pleitos da categoria. Nenhum dos dirigentes que representam as entidades sindicais filiadas a Federação espera que as reivindicações sejam atendidas, tamanho o sentimento de desânimo que tomou conta de todos, pois em quase três meses em greve, o governo ainda não sinalizou que poderá melhorar o índice de reajuste e mantém os 21,3% divididos em quatro anos, proposta essa que já foi rejeitada por todas as categorias dos servidores públicos federais.
O ritmo das negociações quem está ditando é o governo, que não tem se mostrado interessado em atender a pauta. Várias reuniões já aconteceu com os representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Ministério da Educação (MEC), mas o que se ouve é que a conjuntura política criada pela crise econômica tornou inviável a negociação de alguns temas, porém os que são possíveis negociar, ainda não se tem uma posição concreto.
Há uma possibilidade de se negociar um prazo menor no reajuste mantendo os percentuais mensais (5,0% - 2016 e 5,75 - 2017), disse o titular Secretaria de Relações de Trabalho no (SRT), Sérgio Mendonça, na última reunião com os fasubrianos, “mas não tem nada concreto”, disse o secretário.
Na mesa negocial o reposicionamento dos aposentados, por mais que seja abordado, é pauta vencida, pois se acredita que os dirigentes fasubrianos já jogaram a toalha sobre o tema, que vem sendo ponto de pauta há uma década e ainda não se tem uma posição favorável por parte do governo em querer resolver o impasse.
MOBILIZAÇÃO NACIONAL
Em todo País 100% dos técnicos-administrativo das universidades mantém a greve, sendo seguido pelos docentes, que em algumas universidades continuam em plena atividade, mas a precarização por causa da redução de verbas imposta pelo Governo Federal a todas as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) está levando muitos professores a aderirem o movimento paredista.
O Fórum dos Servidores Públicos Federais (FSPFs) que esperava na última quarta-feira (19) obter resposta da SRT sobre a contraproposta apresentada ao governo de reajuste de 19,7% em dois anos, continua aguadando, pois se espera que nesta sexta-feira (21) o governo tenha uma posição oficial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
Diante desse quadro de incerteza o Comando Nacional de Greve (CNG) tem solicitado as entidades de base que intensifiquem as mobilizações com o objetivo de pressionar o governo ceder, pois o prazo negocial está chegando ao seu fim e o Comando acredita que somente com a radicalização é que o governo atenderá aos pleitos.
Todos aguardam ansiosos pelo desfecho da luta que vem sendo travada com o governo, que poderá ser encerrada com uma posição favorável ao SPFs, caso contrário, ainda não se sabe o que acontecerá.
Fonte: Ufalsindical

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