segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Federais se preparam para fechar acordo de greve com o governo

Com o primeiro prazo para enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei com o reajuste do funcionalismo expirado, o governo terá até a próxima segunda-feira (31) novo prazo para apresentar uma proposta com o reajuste dos federais na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já em tramitação Câmara dos Deputados.
Na próxima quarta-feira (26) serão reiniciadas as negociações entre os representantes do governo e o Fórum das Entidades Nacionais Entidades dos Servidores Públicos Federais, será mais uma tentativa de fechar acordo em torno do reajuste proposto pelo governo, que tudo indica que ficará mesmo nos 21,3% parcelado em quatro anos. Mesmo que o prazo seja reduzido para dois anos os percentuais serão mantidos conforme a proposta inicial governo (5%=2016, 5,5%=2017, 5%=2018, 5,5%=2019).
Nos comandos de greves dos SPFs não se discute mais os 27,3% e nem 19,7% proposto ao governo, a briga agora é para garantir reajuste para a categoria, mesmo que não reponha as perdas com a inflação o lema agora será reajuste para não ficar sem nada. O que não se sabe é como os servidores nas bases vão reagir a esse índice de 10,5% parcelado em dois anos, que vem sendo negociado pelos seus representantes nacionais.
A Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), já orientou os sindicatos de bases para convocar suas assembleias para a próxima quarta (24) e quinta-feira (25) para deliberar sobre a proposta com o prazo reduzido, mas só terão a certeza dessa proposta logo mais às 18 horas, onde o CNG e direção da Federação terão uma reunião na Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC)
Os fasubrianos estão na expectativa da possibilidade da publicação de uma portaria que orienta os reitores a flexibilizarem a jornada de trabalho dos técnico-administrativos, de 40 para 30 horas semanais, essa proposta que não é novidade, poderá ser usada como o grito de vitória do possível acordo que farão com o governo, servirá também de justificativa para a saída da greve.
A greve está chegando ao seu final, agora só resta a categoria avaliar o movimento paredista deste ano para se preparar para a próxima que possivelmente acontecerá em 2017, daqui pra lá muitas discussões acontecerão em torno dos acerto e erros cometido nessa greve.
Fonte: Ufalsindical 

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