A
paralisação de atividades da maioria dos servidores do Executivo atinge 15
estados (AC, AP, CE, MG, MT, PA, PR, RJ, RN, RO, RR, SC, SE, TO e SP) até o
momento. Além das mobilizações já em curso no INSS, universidades federais e
também no judiciário, categorias como Incra, Ibama, Ministério da Saúde,
Funasa, Iphan, Dnocs, Agricultura, Ministério do Trabalho e Emprego e outros,
reforçam esse movimento.
A
motivação dos servidores é tentar retirar o processo de negociações com o
governo do impasse que se instalou. O governo quer que os servidores aceitem um
índice de 21,3% dividido em 4 anos. Os servidores rejeitam essa proposta e
querem debater a reposição de perdas passadas, ao invés de trabalhar com
expectativas futuras. Além disso, querem buscar a redução do prazo de 4 anos
considerado muito extenso.
Nesta
quinta-feira, 6, em Brasília, servidores voltam a promover uma grande atividade
unificada como parte do processo de pressão junto ao governo.
Além do
reajuste de 21,3% em 4 anos, o Planejamento fala em conceder reajustes para os
benefícios levando em conta a inflação do período em que ficaram congelados. Há
também uma possibilidade de discutir alteração em critérios para média dos
pontos da gratificação de desempenho para fins de aposentadoria. No entanto,
esse conjunto de propostas estaria condicionado à aceitação do percentual e
prazos rejeitados pelos servidores.
Para
a Condsef, esse cenário desfavorável exige que os servidores intensifiquem o
processo de mobilizações se quiserem conquistar avanços e destravar os impasses
instalados. Com o tempo limitando cada vez mais o processo de negociações,
somente um intenso movimento de unidade e pressão poderá mudar essa lógica
imposta pelo governo.
Fonte: CONDSEF
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