sexta-feira, 4 de setembro de 2015

MPOG quer assinar acordos com servidores a partir da próxima semana

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão tem expectativa de assinar, a partir da próxima semana, os primeiros acordos de reajuste com servidores federais. No entanto, a proposta do governo ainda depende de aprovação em assembleias pelas categorias. Para atender a um pleito dos funcionários, o governo reduziu de quatro para dois anos o prazo do acordo salarial. Pela proposta atual, os servidores terão 5,5% de aumento em 2016, acrescidos de 5% em 2017.
De acordo com o Ministério do Planejamento, o reajuste acumulado em dois anos chegará a 10,8%, pois a segunda parcela do aumento incidirá sobre o valor do salário já reajustado. O acordo prevê ainda o reajuste do auxílio-alimentação de R$ 373 para R$ 458. Na assistência à saúde, segundo o ministério, o valor per capita médio passará de R$ 117,78 para R$ 145 e, no auxílio-creche, de R$ 73 para R$ 321. Segundo o Planejamento, as altas acompanham a inflação durante o período em que os benefícios ficaram congelados.
Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), entidade que representa 70% dos servidores, afirma que a redução do prazo do acordo para dois anos foi um avanço na negociação.
“A quebra dos quatro anos foi fundamental, mas ainda temos outros temas [a discutir com o governo]”, destacou Sérgio Ronaldo. Segundo ele, a Condsef orientou as categorias de servidores a realizarem assembleias até quarta-feira (9). Na quinta (10), haverá uma plenária nacional para decidir sobre a proposta do Planejamento.
Até lá, segundo Sérgio, os servidores gostariam de avançar em mais pontos na negociação com o ministério, entre eles a questão das gratificações de desempenho. Na nota divulgada hoje, o Planejamento informou que atenderá pontos da pauta de reivindicações específica das entidades que assinarem acordos, como a alteração na média dos pontos da gratificação de desempenho para 2017, 2018 e 2019.

Fonte: Agência Brasil

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