Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (10) no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), representantes do Comando Nacional de Greve (CNG) e da direção da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), entregaram ao titular da Secretaria de Relações de Trabalho (SRT), Sérgio Mendonça, a CONTRAPROPOSTA aprovada pala categoria.
No encontro no MPOG, além do CNG e dirigentes fasubrianos, a Secretaria de Ensino Superior (SESu) se fez presente com dois representantes. Na mesa negocial o governo afirmou que está mantido o índice de 21,3% em 4 anos, mas também adiantou que assim como foi proposto a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF), onde o parcelamento ficou em 2 anos, sendo mantido o mesmo índice da proposta original (2016=5,5 e 2017=5,0%), o governo estenderá a mesma proposta aos demais servidores do executivo.
Para alívio dos fasubrianos o prazo negocial que antes era de 31 de agosto e passou para 11 setembro, agora foi estendido para a próxima sexta-feira (18), ou seja, a greve ganha uma sobrevida e os sindicatos garantem recursos, pois o fechamento da folha do executivo será feita na próxima semana, como isso, mesmo que a greve não vá até o final do mês, o fundo de greve terá garantido o seu financiamento.
Conforme reunião do CNG, onde foi elaborado 14 itens para serem debatidos com a representação do MPOG, dentre eles, o porquê do governo ter recuado na questão referente à portaria das 30 horas, fato este que neutralizou drasticamente o movimento paredista fasubriano, que na atual conjuntura só tem como opção única e papável aceitar ou rejeitar o que está posto à categoria, pois são poucas as chances do executivo aprovar, além dos pleitos da pauta específica, o índice de 9,5% como primeira parcela a ser paga em 2016.
Outra preocupação apresentada na reunião foi sobre a informação que o MPOG encaminhará para os ministérios um documento orientando os gestores a cortar o ponto dos grevistas, a informação foi confirmado pelo Mendonça, porém o secretário reconheceu, que se tratando das IFES, cabe a cada reitor acatar ou não a recomendação, pois as universidades gozam de autonomia.
Segundo a direção fasubriana, o Ministério da Educação (MEC) encaminhou um documento a entidade, afirmando que não haverá corte de ponto de servidores que aderiram ao movimento paredista da categoria e que a nova orientação do governo através do MPOG é apenas um artifício de intimidação com objetivo de enfraquecer a greve, mas o movimento é legítimo e continuará firme e forte.
Na terça-feira (15) já está agendada uma próxima reunião, desta feita será no MEC, daqui pra lá o CNG estará avaliando e estudando quais as possibilidades da categoria fechar um acordo com o governo.
Fonte: Ufalsindical
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