terça-feira, 8 de setembro de 2015

FASUBRA recua e poderá apresentar contraproposta ao governo pedindo ainda essa semana

A direção da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e Comando Nacional de Greve (CNG), Preocupados com o impacto negativo da proposta encaminhada pelo governo, tentam acalmar os ânimos dos grevistas e propõe encaminhar uma contraproposta, mas para isso precisa que ela seja aprovada urgentemente pela categoria, no mais tardar, na próxima quinta-feira (10), pois no dia seguinte (11) se encerram as negociações com a categoria.
Os fasubrianos estão há mais de 110 dias defendendo um índice de 27,3% de reajuste para 2016, enquanto isso o governo vem mantendo um índice menor e parcelado em 4 anos, agora chegou a hora de encontrar uma solução para o impasse, mesmo que seja as pressas e para isso o CNG se reuniu no último final de semana para avaliar a proposta oficial encaminhada pelo governo à categoria.
Embalados pelo recuo do governo em oferecer a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) um parcelamento de 2 anos ao invés de 4, conforme proposta original, levou o CNG a elaborar, discutir e aprovar, por ampla maioria, uma contraproposta que deverá ser referendada as pressas em assembleias de bases. A contraproposta, se aceita pelas bases sindicais, deverá ser encaminhada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), ela pede redução de parcelamento com a primeira já para 2016, mas com um índice de 9,5% e para 2017 está proposto um reajuste de 5%. 
Em relação ao STEP de 0,1% que na proposta do governo prever se implantado em 2017, O CNG aprovou que seja antecipado para o próximo ano. Para os aposentados e pensionistas, o que sobrou nesse processo negocial de mais de 100 dias foi os míseros 0,1% do STEP e ainda para 2017.
Quanto a pauta específica, para a maioria dos servidores, ela nem influi nem contribui, pois o governo ainda não tem prazo para publicação da portaria que trata da redução de jornada de trabalho, nem tão pouco das propostas de leis que tramitam no congresso. Com esse novo posicionemento os fasubrianos reconhecem que essa batalha está perdida, porém eles têm uma bala na agulha e com ela tentam conter o estrago causado a categoria pela inabilidade de negociação da Federação e do CNG, junto ao governo.
Fonte: Ufalsindical

Nenhum comentário:

Postar um comentário